A partir do momento em que as novas conexões mSATA chegaram ao mercado, sabia as tradicionais unidades SATA iriam aos poucos sumir do mercado. Dotadas de um formato mais compacto e capacidade de armazenamento mais que suficientes, elas se tornaram a solução ideal para dispositivos como notebooks e tablets, que estavam começando a dominar o mercado na época. E se não bastasse esta concorrência, o surgimento do padrão NVMe veio sacramentar esta tendência, superando os demais concorrentes em termos de performance e capacidade de armazenamento…
“The NQ100 solid-state drive is an easy upgrade for users looking to improve the performance of their laptop or desktop computers. Improve your system’s performance and enjoy faster startups, data transfers, and load times for applications. Boasting read speeds of up to 550MB/s, the Lexar NQ100 SSD will refresh your laptop or PC for a faster experience. The NQ100 SSD is also shock and vibration resistant, making it more reliable and durable than a typical hard drive. It is also cooler, quieter, and more energy efficient than traditional HDD.”
— by TechPowerUp.
Porém, ainda assim existem ótimos produtos baseados neste antigo formato e um deles é o recém-lançado SSD Lexar NQ100! Com capacidades de armazenamento que variam de 240 GB a até 960 GB (este último será disponibilizado em um futuro não muito distante) e custo acessível (US$ 30.99 para o modelo mais em conta), estas unidades são excentes opções para PCs desktops e notebooks. E o que mais eles oferecem? O de sempre! Capacidade de leitura a até 550 MB/seg. (em vista dos limites do padrão SATA III), resistência a danos físicos graças a ausência de partes móveis e boa durabilidade (embora não informem o tipo de células adotadas e nem os valores teóricos máximo de escrita).
Na prática, as unidades SSDs SATA de 2.5″ acabaram assumindo uma posição intermediária no mercado: elas oferecem uma performance superior em relação aos antigos HDs, ao mesmo tempo em que são mais acessíveis que os SSDs no formato NVMe (embora a diferença de preço seja pequena e tende a diminuir ainda mais com o passar do tempo). No entanto, os SSDs NVMe oferecem taxas de leitura muito superiores, com valores médios de 3.500 MB/seg., ao passo que os SSDs SATA se limitam a “apenas” 550 MB/seg. Mesmo assim, raramente um usuário necessitará de altíssimas taxas de transferência e por isso, eles serão muito bem atendidos pelos SSDs SATA tradicionais.
Os SSDs SATA continuarão a existir no mercado? Eis, um grande mistério! Mas quanto aos HDs, estes certamente irão desaparecer no mercado em breve! Até então, eles só se justificavam por causa do custo por megabytes (pois ofereciam mais capacidade de armazenamento que os SSDs), mas agora com a utilização de novas tecnologias de células de memória Flash NAND, as quais oferecem mais bits para armazenamento (ao custo da redução da durabilidade), esta vantagem foi bastante reduzida. Para variar, a sua capacidade de transferência de dados é limitada a 120 MB/seg., sem contar ainda os tempos de acesso e latência altos demais, em comparação aos SSDs. Por fim, a sua natureza mecânica os tornam menos duráveis. Foi-se o tempo dos HDs!
Devo optar por um SSD mSATA em meu futuro PC desktop. Mas se não for possível adotá-lo (por falta de opções de placas-mãe com suporte a este formato), provavelmente continuarei com o bom e velho SSD SATA… &;-D