Sob a gestão de Bill Gates e Steve Ballmer, a Microsoft foi uma empresa que teve uma postura bastante agressiva no mercado, sendo vista por muitos como suja e desleal contra os seus concorrentes! Histórias sobre as suas trapaças e sabotagens existem aos montes, bem como outras práticas ilícitas que levaram a empresa a ser alvo de inúmeras ações judiciais (nas quais foi derrotada na maioria das vezes). Linuxers e entusiastas do Software Livre também foram seus alvos e por isto, se tornou uma empresa hedionda para esta comunidade…
“Microsoft, which touts its own Chromium-based browser Edge to rival Firefox, patched the bug in its March 2023 Defender update, which was released on April 4 for the Defender engine and April 11 on the platform as a whole. Redmond did not immediately respond to a request to explain why repairs took so long. The fix means that MsMpEng.exe will be less demanding of CPU resources for monitoring programs in real-time using Event Tracing for Windows – for any application.”
— by The Register.
Mesmo com a chegada de Satya Nadella para assumir o posto de CEO no lugar de Bill e Ballmer, além da sua postura amigável perante ao Linux & Software Livre, nem todos acreditavam que a antiga Microsoft daria lugar a uma nova empresa mais ética e justa! Seja como for, parece que algumas práticas ainda existem, como a sua natural “tendência” em tornar os seus sistemas hostis em relação ao uso de produtos de terceiros. Um deles é o Mozila Firefox, o qual ainda compete diretamente contra o Microsoft Edge, por espaço no mercado de navegadores WEB.
A Microsoft promoveu recentemente uma correção para o seu anti-malware Windows Defender, que por sua vez levava um alto uso da CPU e grande consumo de energia, caso fosse utilizado em conjunto com este navegador WEB (o Google Chrome não sofria com este problema). A Microsoft já estava ciente do problema em questão (pois ele foi informado diretamente em seu fórum de suporte) e como solução paliativa, foi recomendada a desativação da proteção em tempo real do Windows Defender. O “X da questão” é que estes eventos aconteceram ainda em 2018…
De lá para cá, o Firefox foi duramente penalizado por esta falha, já que durante anos teve a sua performance bastante criticada ao rodar no sistema operacional Windows. Embora o comportamento anormal do anti-malware também afetasse outras aplicações, o navegador WEB da Mozilla foi mais afetado em vista do seu próprio design, o qua promove a utilização intensiva da função VirtualProtectEx, que por sua vez é nativa do Windows. Apesar da correção já ter sido feita, a Microsoft deu nenhuma explicação do por que estes reparos demoraram tanto.
Se já não bastassem os seu próprios problemas de performance… &;-D