Já havia publicado uma matéria recente sobre as investidas da Apple para facilitar o reparo dos seus equipamentos eletrônicos, com destaque para a sua iniciativa Self Service Repair e o lançamento de sua loja online, para a venda dos suprimentos (peças, componentes e ferramentas). E pelo visto, a Microsoft também pretende seguir o mesmo caminho (embora com interesses diferentes), já que divulgou um novo relatório, no qual realiza investigações sobre as emissões de resíduos e gases de efeito estufa, em seu atual processo de reparo…
“Microsoft released a report on Friday investigating the waste and greenhouse gas emissions in its current repair process as it works towards potential self-repair. The move comes as part of an agreement that took place with an investor group last fall to study and facilitate independent repair. Grist first reported on the study. The study (PDF download) was put together by UK consulting firm Oakdene Hollins, using Microsoft’s data regarding its repair operations.”
— by Tom’s Hardware.
Esta iniciativa se deu em vista da parte de um acordo que ocorreu com um grupo de investidores no outono passado, como o objetivo de estudar e facilitar o reparo independente. O estudo em questão foi elaborado pela consultoria britânica Oakdene Hollins, no qual ela utilizou os dados da Microsoft sobre as suas operações relacionadas aos reparos de seus produtos oficiais. O destaque está no fato de que o processo de reparo de dois dispositivos mais antigos (o Surface Pro 6 e o Surface Book 3) foram comparados com outros dois dispositivos mais recentes (o Surface Pro 8 e o Surface Laptop Studio), que por sua vez foram concebidos para oferecer uma maior facilidade de reparo.
Segundo o relatório, com a adoção de designs de fácil reparo (o que reduz o descarte de equipamentos e evita o desperdício) e o estabelecimento de provedores de serviços de reparo autorizados mais próximos (o que minimiza os gastos relacionados ao transporte e ao consumo de combustíveis fósseis), será possível reduzir o desperdício médio em até 92% e as emissões médias de gases de efeito estufa em até 89%. No entanto, este estudo se limita a analisar os dados provenientes das operações de reparo sob o seu controle direto. Em suma: o auto-reparo promovido pelos seus usuários, ficou de fora! Ao menos, por alguns momentos…
No caso da Apple, as suas iniciativas tem como objetivo facilitar a manutenção dos seus equipamentos, os quais são bastante criticados pela mídia especializada em relação a este aspecto (apesar da qualidade dos seus produtos). Já no caso da Microsoft, o seu foco está os seus compromissos de longa data em relação a sustentabilidade ambiental. No entanto, ela também não descarta a possibilidade de torná-los mais fáceis de reparar, em vista do seu compromisso de longa data com a construção de dispositivos de alta qualidade, inovadores e seguros que os clientes adoram. Há tempos, ela vem tomando medidas para melhorar a capacidade de reparo de dispositivos e expandir as opções disponíveis para o seu reparo.
Que bom! Houve uma época (a partir da 2a. metade dos anos 90) em que ter uma loja de montagem e manutenção de computadores, era algo bastante lucrativo e valorizado não só pelos donos, mas também pelos profissionais que desejassem se especializar nesta área! Eu mesmo comecei “meio que por acaso” nesta área e me apaixonei por ela, passando a dar consultorias e suporte técnico sem maiores compromissos para amigos, colegas e familiares. Tempos depois, dei uma guinada em minha carreira profissional (abandonei a Metalurgia e entrei para a TI) e me tornei um Especialista em Infraestrutura, passando a oferecer um belo leque de serviços (montagem & manutenção, administração de redes, gestão de sistemas operacionais, etc)!
E até hoje, não fiz o (tão sonhado) cursinho de eletrônica… &;-D