Há muitos anos, um velho amigo havia adquirido um tablet (se não me engano, da Samsung), dotado de uma tela LCD de 7″ e com o formato 16:9, além de suporte para ligações e conexões 3G. Lembro-me dele ter me dito na época, que o dispositivo em questão lhe foi muito útil para o uso geral e, se não fosse algo lá muito “esquisito” fazer ligações com um “trambolhão” daqueles colado no rosto, certamente ele o levaria consigo no lugar do seu smartphone…
“Motorola has expanded its G-series smartphone lineup in India with the launch of two smartphones – Moto G60 and Moto G40 Fusion. The devices are being touted as India-first phones. Both the handsets come with Motorola’s proprietary ThinkShield support for enhanced software security. They run on a near stock Android operating system, are water repellent and house a dedicated Google Assistant button.”
— by Gadgets Now.
Os anos se passaram e os smartphones com telas grandes ganharam destaque, assumindo o protagonismo nos dias de hoje. Se antes, um smartphone com tela acima de 5″ era considerado grande para os padrões da época, atualmente os dispositivos com tela abaixo de 6″ são até chamados de “compactos”! Para variar, nem sequer existem versões “de elite” para esta categoria (à excessão do iPhone 12 Mini, que para a minha surpresa, não está vendendo bem). Dando continuidade para esta tendência, a Motorola lança dois smartphones com incríveis telas de 6.8″: o Moto G60 e o G40 Fusion!
Ambos se diferenciam em relação a resolução suportada pela câmera principal (108 MP vs 64 MP) e da câmera frontal (32 MP vs 16 MP), embora a abertura da lente do G40 Fusion seja de apenas F=1.7, ao passo de que o G60 é limitada a F=1.9 (deveria ser o inverso, pelo fato do G60 ser um produto em tese, mais avançado). Em relação as demais especificações, destaca-se a quantidade de memória RAM (6 GB vs 4 GB) e o espaço de armazenamento oferecido (32 GB vs 128 GB). Fora estes detalhes, basicamente se tratam do mesmo hardware, baseados em um SoC Qualcomm Snapdragon 732 hexa-core, composto por dois ARM Cortex-A76 e quatro ARM Cortex-A55, além de uma GPU Adreno 618.
Obviamente, o tablet a que me referi ainda continuaria sendo um dispositivo grande e desajeitado, se comparado com o design dos smartphones atuais. Apesar da pouca diferença em relação a dimensão diagonal da tela (7.0″ vs 6.8″), os smartphones são mais bem finos e possuem bordas menos espessas, o que ameniza os problemas e desconfortos causados pelo seu transporte e uso. Por fim, os usuários já se acostumaram ao uso de dispositivos grandes (embora finos), ao passo de que naquela época, os smartphones com telas acima de 5″ eram a excessão e não a regra, como nos dias de hoje.
Triste é saber que um dia, serei “obrigado” a comprar um deles… &;-D