… das “terças-feiras”! Desta vez, a “vítima” foi a plataforma de virtualização Hyper-V, a qual passou a sofrer com a interrupção da criação de máquinas virtuais (VMs), além de outros problemas relacionados ao seu funcionamento. Felizmente, a empresa já providenciou as correções para a atualização, a qual é classificada como emergencial e fora de banda (OOB), além de estar disponível apenas para as versões mais recentes do Windows Server (2019 e 2022)…
“Microsoft has released emergency out-of-band (OOB) Windows Server updates to address a known issue breaking virtual machine (VM) creation on Hyper-V hosts after installing this month’s Patch Tuesday updates. The issue affects only VMs managed with the System Center Virtual Machine Manager (SCVMM) and using Software Defined Networking (SDN). On affected systems, Windows admins see warnings during live migration…”
— by Bleeping Computer.
O problema em questão também afeta apenas as VMs gerenciadas com o System Center Virtual Machine Manager (SCVMM), além de trabalharem com redes definidas por software (SDN). Nos sistemas afetados, uma série de eventos acontecem, como a exibição de avisos durante a migração ao vivo, falhas referentes a componentes como o SLB Load Balancer e o SDN RAS Gateway, além de afetar também as placas de redes virtuais (VNICs) que são anexadas as VMs criadas.
Para resolver estes problemas, os administradores deverão realizar a instalação das atualizações cumulativas OOB de forma manual (já que elas não são entregues através do Windows Update), as quais foram lançadas anteontem (20/dez) para os sistemas que possuem hosts Hyper-V afetados por ela. As referências de catálogo dos pacotes são KB5022553 (Windows Server 2022) e KB5022554 (Windows Server 2019). Por fim, não será necessário instalar nenhuma outra atualização anterior, pois como já havia dito, estas últimas são cumulativas.
Se antes, me “divertia” com os problemas e inconvenientes causados pelas falhas destas atualizações (linuxers em geral, não possuem muita “afinidades” em relação a Microsoft), agora confesso que fico cada vez mais preocupado, já que a partir de agora toda atualização passa a ter um grande potencial para causar danos aos sistemas afetados, além do trabalho de ter que criar procedimentos para testes (exaustivos) das atualizações! E mais uma vez, reafirmo: não seria este, o momento ideal para a Microsft redefinir toda a infraestrutura de software para os seus “novos” sistemas operacionais?
Por isso, acredito que as novas edições do Windows serão bem “diferentes”… &;-D