Para aqueles que acompanharam de perto a evolução dos jogos FPS, certamente devem guardar muitas boas lembranças dos grandes clássicos como DOOM, Heretic, ROTT, Duke Nuken, Blood, Quake e Hexen, entre tantos outros que também fizeram um enorme sucesso nos anos 90! No entanto, a defasagem dos seus gráficas já não permite mais obter as mesmas experiências, além do fato de que a evolução tecnológica nos tornou mais exigentes em termos gerais. Ainda assim, muitos jogadores acabam se valendo de modificações para torná-los mais apreciáveis…
“Nightdive’s Quake 2 remaster, to be specific – an incredibly thorough and caring touch-up of the original id game from 1997, and the follow-up to the studio’s equally excellent Quake 1 remaster from 2021. It’s fantastic, and -unsurprisingly – Nightdive has no intention of stopping there. Over on Twitter (X, whatever), studio CEO Stephen Kick is (once again) angling for Epic to let him give Unreal the same treatment.”
— by PC Gamer.
Felizmente, algumas empresas possuem um certo carinho com as suas veneráveis propriedades intelectuais e decidiram fazer boas remasterizados, optando por preservar as boas experiências que estes títulos oferecem, ao invés de apenas “trocar texturas” e “adicionar mais luzes”! Dentre elas está a Bethesda, que por sua vez estabeleceu uma parceria com a Nightdive (um estúdio que se especializou em remasterizações de clássicos), para trazer de volta jogos consagrados como Quake (2021) e Quake 2 (2022). Esta por sua vez, fez um excelente trabalho e por isto, acabou ganhando a simpatia de muitos jogadores veteranos.
Aproveitando o bom momento, Stephen Kick (CEO da Nightdive) resolveu fazer uma postagem no Twitter X, declarando que gostaria muito que outro grande clássico também recebesse o mesmo tratamento dado para Quake: eis, Unreal! A postagem em questão surgiu depois que o seu ex-designer Cliff Bleszinski havia lamentado pela ausência de uma remasterização para este grande FPS. Então, Kick aproveitou a oportunidade para mandar uma mensagem (via X) para Tim Sweeney (chefe da Epic), dizendo que Nightdive “ficaria honrado em ser o zeladores da Unreal”, relembrando o excelente trabalho que fizeram com outras IPs (DOOM e Quake).
Esta não é a primeira vez que a remasterização de Unreal foi abordada: há alguns anos, o próprio Bleszinski havia tentando convencer Sweeney a dar a permissão necessária, que a Nightdive também fizesse este trabalho. Mas infelizmente, o chefe da Epic acabou não concordando as idéias dos colegas. Seja como for, acredita-se que Sweeney será relembrado mais uma vez desta possibilidade, especialmente quando a Bethesda decidir fazer a remasterização de Quake III (ou qualquer outro clássico contemporâneo que valha ser lembrado).
Unreal foi um dos jogos mais comentados de sua época, em vista das grandes inovações gráficas que ele trouxe: palhetas de cores de 32 bits, iluminação dinâmica, superfícies reflexivas e grandes cenários, embora não fosse um jogo de mundo aberto tradicional. Ele também exigia uma boa configuração de hardware para rodar “liso”: Pentium II de 400 MHz, placa de vídeo PCI 3D com 8 MB de VRAM (DirectX 7), 64 MB de memória RAM e 300 MB de armazenamento disponível, embora suportasse tanto a aceleração 3D quando a renderização gráfica via software.
Obviamente, nada comparado ao Crisys… &;-D