Lembro-me da primeira vez em que “ouvi falar” do jogo “Unreal”: lançado em 1998, ele conquistou o mundo do entretenimento digital ao entregar um jogo estilo FPS belo, moderno, vibrante e bem ambientado! Na época, ele contava com uma engine (motor gráfico) que além de proporcionar gráficos de última geração, também possibilitava o seu uso por terceiros, caso eles tivessem o interesse de adquirir uma licença de uso e assim, criar os seus próprios jogos…
“The future of Halo has been somewhat up in the air since the layoffs announced on January 18th. Halo Infinite had a strong launch in late 2021, but over time, fans started to get annoyed by frustrations with multiplayer progression, repeated delays to planned features like network campaign co-op and Forge (which finally launched in November), and no indication that new campaign content was imminent.”
— by The Verge.
Tão bom, que a Epic Games (estúdio que desenvolve e mantém a engine) resolveu promover o licenciamento para terceiros desenvolverem jogos com base nela, tal como a própria ID Software já fazia com a engine IDTech (do jogo Quake)! Desde então, vários jogos de sucesso carregam o DNA do Unreal em seu código e inclusive, muitos estúdios estão “abandonando” a própria engine em prol da Unreal, como é o caso da CD Projekt Red (“The Witcher” e “CyberPunk 2077”).
E a bola da vez será “Halo”, após uma série de demissões feitas pela Microsoft, que afetaram o estúdio 343 Industries (responsável pelo seu desenvolvimento). Este por sua vez irá desenvolver um novo jogo baseado na engine Unreal, ao invés da tradicional engine Slipspace (proprietária e criada pela própria empresa para o seu uso interno). Inclusive, um novo título derivado de “Halo: Infinite”, com base na engine Unreal e ênfase em battle royale, já está em andamento.
Ainda não joguei “Halo: Infinite”, apesar das minhas expectativas na época do seu lançamento há alguns anos. O motivo foi justamente a questão do seu visual e acabamento final, já que na época haviam muitas críticas em relação a qualidade gráfica do jogo. Cheguei até mesmo a cogitar a possibilidade das edições voltadas para o Xbox One serem abandonadas (pois “travavam” a evolução dos trabalhos), tal como aconteceu com Destiny 2 (que passou a disponibilizar algumas melhorias e as últimas DLCs somente para a atual geração de consoles).
Independente da engine utilizada, “Halo” continua sendo um belo jogo! &;-D