Novos PCs NUC da Gigabyte virão com CPUs baseadas na arquitetura Tremont!

Sou fã de PCs desktops e notebooks compactos, bem como os acessórios e periféricos desta categoria! Desde os tempos dos antigos netbooks e nettops, venho acompanhando este mercado e publicado sobre as novidades em relação a estas linhas de produtos. Vou mais além: dada a minha satisfação com o meu atual nettop, o meu futuro PC desktop certamente continuará sendo uma solução deste tipo. Eis, a questão: devo optar por um produto de grife já montado, ou apenas optar por comprar os componentes individualmente e montá-lo?

“We will not have to wait 2022 for a Jasper Lake desktop after all, and this one is fanless out of the box. GIGABYTE’s GB-BMCE-4500C is powered by the 6W Celeron N4500 and should be available in the coming weeks for 159 euros. Cooling looks rudimentary, and consists of an internal CPU heat sink. Temperature-wise, we can already tell that this BRIX will perform better when VESA-mounted. “

— by FanlessTech.

Talvez, o “meio-termo” seja a solução ideal! Produzida e oferecida pela Gigabyte, o Brix é um barebone dotado de uma placa-mãe delineada para ele, além de vir com o SoC já soldada diretamente nela (BGA). Esta por sua vez, será baseada em um nova linha de entrada (baseada na arquitetura Jasper Lake), que por sua vez é voltada para o baixo consumo (até 10W) e seus núcleos são baseados na arquitetura Tremont (conhecida comercialmente pelo nome Atom). Além do SoC, o barebone também oferece suporte a uma série de conexões físicas (áudio, USB, HDMI, DisplayPort, etc), além de dispor das interfaces de rede-sem fio (WiFi 5 e Bluetooth 4.2) de forma integrada.

O aspecto mais interessante deste equipamento está no seu subsistema de armazenamento: ao invés de suportar apenas uma única unidade, o Brix suporta tanto os novos SSDs no formato M.2 2280, quanto as tradicionais unidades de 2.5″ (SATA 3)! Com este arranjo, posso adquirir um SSD M.2 mais modesto (já que modelos de capacidade maiores custarão mais caros) e um HD tradicional (lento, mas barato e de alta capacidade de armazenamento). Até então, não precisava muito de espaço em disco (meu nettop atual possui apenas 60 GB); porém, em vista da necessidade crescente de trabalhar com virtualização, a capacidade de armazenamento se tornou algo vital para mim e quanto mais flexibilidade (em termos de opções), melhor!

O único ponto negativo está na disponibilidade de apenas um único banco de memória RAM. Porém, como esta máquina será utilizada exclusivamente para atividades que não requeiram o uso intensivo do subsistema gráfico (não executarei jogos nela), um bom módulo DDR4 deverá dar conta do recado, bem como o seu modesto IGP (baseado no Intel UHD e não no Íris Xe). Por fim, apesar do sistema de refrigeração não ser equipado com coolers, ele certamente deverá dar conta do recado, pois os SoCs mais poderosos não ultrapassam o TDP de 10 Watts, que por sua vez é o valor teórico máximo, para ser refrigerado com soluções passivas sem maiores inconvenientes.

Ainda assim, será que ele terá potência suficiente para rodar o Compiz? &;-D