Números enormes: o que esperar das novas placas da nVidia?

Diferente da AMD, a nVidia é reconhecida no mercado há anos por lançar as unidades gráficas (GPUs) de maior performance e assim, definir as especificações daquelas que serão as mais poderosas placas gráficas. Mas nem sempre, a relação custo vs benefício é das melhores, assim como a relação performance vs consumo. Em muitos casos, alguns bons lançamentos da própria AMD colocam até mesmo em cheque, se as placas de vídeo da nVidia são de fato as mais poderosas…

“The specifications of NVIDIA’s full-fat AD102 die have been finalized, painting a pretty impressive picture of the RTX 4090 Ti which it will supposedly power. Well-reputed tipster @kopite7kimi has shared the board details of the PG137-SKU0 which will be paired with the AD102-450-A1 die (almost fully enabled). The fastest next-gen RTX graphics card will sport 18,176 FP32 cores paired with a whopping 48GB of GDDR6X memory via a 384-bit bus. The GPU core will hover between 2.5GHz and 3GHz, depending on the cooling solution and workload while the memory chips will run at 24Gbps.”

— by Hardware Times.

Para a 4a. geração da série nVidia RTX, também teremos um novo questionamento: vale a pena mesmo dispor de todo o poder gráfico oferecido pelas placas de vídeo mais poderosas do mercado? Pois o novo carro-chefe da nVidia será a Geforce RTX 4090 Ti, uma placa voltada para o mercado de entusiastas e que será dotada de especificações técnicas insanas: 18,176 núcleos FP32, velocidade de clock entre 2,5 a 3 GHz, 48 GB de memória RAM GDDR6X e um barramento de 384 bits! Tal placa poderá alcançar a incrível marca de 100 TFLOPs (se operar na frequência de 3 GHz), além de toda a placa consumir algo em torno de 800 Watts e por isto, certamente irá necessitar de 2 conectores de alimentação extras. PQP!!!

O twitter dedo-duro que vazou a informação em questão foi um tal de Kopite (@kopite7kimi), que por sua vez é visto na comunidade especializada em hardwares & jogos como uma fonte confiável, além de prover alguns comentários adicionais sobre o futuro lançamento em sua página oficial no Twitter (nada muito além de algo do tipo “em breve teremos mais informações”). Inclusive, ele também informa o código de identificação do produto (PG137-SKU0), além dela manter a mesma pinagem que a edição anterior e por isso, ela poderá utilizar a mesma carcaça da Geforce RTX 3090. Por fim, temos até mesmo traz uma estimativa para o lançamento da futura placa de vídeo “ultra-mega-maxi-plus”: será no início do ano que vem (2023).

Valerá a pena gastar uma grana preta em uma placa de vídeo de tal magnitude? Para se ter uma idéia, as placas de vídeo da nVidia mais caras atualmente, custam algo em torno de 1500 dólares! E não se esqueçam de que todo o sistema o qual ela irá equipar, também deverá ter uma configuração de hardware da mesma magnitude, para tirar proveito de todo o potencial da placa de vídeo e não se tornar um gargalo! Neste caso, certamente uma CPU Intel Core i9 ou AMD Ryzen 9 será um requisito obrigatório, assim como os módulos de memórias RAM de alto desempenho e SSDs NVMe de alta performance, conectados a uma placa-mãe de alta qualidade de construção, em um gabinete bem espaçoso e refrigerado!

Fora o monitor (4K@120Hz), o teclado (mecânico), o mouse (gamer)… &;-D