Em relação ao desenvolvimento (e lançamento) de softwares, as edições LTS são especiais para certas classes de usuários, que preferem dispor de uma maior segurança e estabilidade, ao invés de receber as mais recentes inovações tecnológicas. Em geral, são basicamente os mesmos softwares que usamos no dia-a-dia, diferenciando-se por possuírem um ciclo de vida maior, além de receber mais atualizações voltadas para mantê-los seguros e operacionais por um longo tempo (mesmo após o fim de sua vida útil). Não confundir com “softwares legados“…
“With the Linux 6.1 kernel set to be released this weekend, here is a look back at the prominent changes to find with this kernel. Linux 6.1 besides being the last kernel version of the year is all the more important in that it’s expected to be the new Long Term Support (LTS) kernel. See my Linux 6.1 feature overview that was posted after the v6.1 merge window for a complete look at all the shiny changes with this new kernel. Below is a look at some of the most notable additions for those short on time.”
— by Phoronix.
O kernel Linux é um componente de software essencial para o funcionamento dos sistemas operacionais baseados nele e por isto, não só recebe uma atenção especial com ênfase na segurança, estabilidade e previsibilidade, como também possui edições designadas para os usuários que não abrem mão destas qualidades! Uma vez por ano, são lançadas as versões LTS (Long-Term Support) e estas ficam sob a responsabilidade dos desenvolvedores Greg Kroah-Hartman & Sasha Levin. E a próxima edição LTS do kernel Linux será justamente a 6.1!
Michael Larabel (editor do Phoronix) relacionou algumas novidades para este novo kernel, destacando: o suporte para o MGLRU (voltado para a gestão da memória RAM, com ênfase na maior performance), as atualizações para gestão de drivers para as CPUs & APUs da AMD (Platform Management Framework, com ênfase na gestão de energia), as otimizações para o sistema de arquivos Btrfs (com ênfase na performance), o suporte para o Kernel Address Sanitizer (KASAN, voltado para a gestão de corrupção de dados na memória RAM) e o suporte inicial para os códigos Rush (já abordado aqui), além de várias outras pequenas melhorias pontuais.
Algumas adições não só são importantes para a popularização de novas tecnologias, como também irá promover a consolidação de um kernel-base para a implementação posterior de recursos (tanto novos quanto aprimorados), como é o caso do suporte inicial para a linguagem de programação Rush, além de diversos drivers para as plataformas de hardwares mais recentes. Uma prática bastante comum na indústria de Tecnologia é a realização dos backports, que consiste em trazer para o kernel antigo (LTS), códigos já implementados em versões posteriores, os quais são particularmente úteis para prover suporte a novos produtos e serviços.
É impressão minha ou (mais uma vez) a nVidia não foi citada? Triste… &;-D