… o quanto ele é seguro, de fato! Dentre as várias coisas que li a respeito sobre os badalados sistemas operacionais GNU/Linux (pois não podemos deixar de fora as contribuições do Projeto GNU), a sua estabilidade e segurança foram as principais que chamaram a minha atenção. Numa época (1999) em que o principal sistema operacional da época convivia com problemas relacionados a travamentos, falhas de funcionamento e era infestado de vírus & spywares, se pudesse contar com uma alternativa que me livrasse de uma vez por todas, destes problemas…
“Choosing the safest operating system (OS) is a key determinant of your online security. After all, this software manages the memory and processes throughout your server. Experts agree that Linux is a highly secure OS, if not the most secure OS by design. In this article, we will examine the key features, principles, and capabilities that contribute to Linux’s robust security. Additionally, we will evaluate the protection Linux offers against cybersecurity vulnerabilities and threats like malware, viruses, and rootkits.”
— by Linux Security.
De fato, os sistemas GNU/Linux são mais “seguros por natureza”, além de contar com uma série de outras vantagens bem interessantes! Pois isto se dá a uma série de particularidades que Brittany Day (editora do portal Linux Security), trouxe em um artigo especial sobre o assunto. Dentre elas, a principal está relacionada ao seu design, já que além de ser concebido desde o início para ser “seguro por natureza”, o kernel Linux possui uma série de recursos voltados para a segurança integrados nele, além de um rígido modelo de privilégios que torna bastante restrito, o acesso ao sistema em modo administrador. Por fim, estes sistemas poderão ser auditados livremente, em vista da disponibilidade do código-fonte!
Nestes últimos tempos, os sistemas GNU/Linux também passaram a ser alvo dos criminosos cibernéticos, já que eles se tornaram bastante populares em uma série de computadores, os quais vão desde simples dispositivos (IoT, redes, automação, etc) aos supercomputadores. Porém, grande parte dos ataques sofridos se dão mais em conta da implementação de configurações incorretas e da má administração feita por parte dos administradores de sistemas, em vista de uma falha generalizada em priorizar a segurança de dados e de rede. Por fim, 96% dos novos malwares visam a atacar apenas o Windows, em vista do alcance deste sistema e das maiores dificuldades que teriam para afetar os sistemas GNU/Linux.
Para finalizar, eis a questão: quão seguro estou como usuário Linux? Embora “seguros por natureza” em vista de suas particularidades, os recursos oferecidos pelos sistemas operacionais GNU/Linux “não são uma proteção completa contra malware, rootkits e outros ataques”, pois a segurança cibernética “depende de defesa em profundidade, implementação de práticas de segurança e comportamento online inteligente, todos os quais desempenham um papel central na sua capacidade de melhorar sua postura de segurança”. Resumindo: o sistema em uso ajuda (e muito), mas no final das contas vai depender mesmo das práticas e ações dos usuários quanto ao uso, administração e monitoramento.
Se como linuxer já fico preocupado com a segurança do meu sistema… &;-D