O quanto poderoso pode ser um SoC ARM? Pois no que depender da C-DAC…

Devido ao fato dos SoCs baseados no set de instrução ARM serem designados para o uso em sistemas que requerem o baixo consumo de energia (o que limita bastante o poder de processamento), muitos acreditam que as CPUs ARM estão fadadas a não oferecer uma performance de alto nível, alcançadas pelas CPUs x86 (embora estas últimas sejam ineficientes em relação ao consumo de energia). Pois bem: não só a Apple está aí para mostrar o contrário através dos seus novos SoCs Mx…

“C-DAC said that there are working on a multiple range of options for domestic applications that will scale from chips that power smart devices, IoT, AR/VR up to HPC and data center use. Its Vega CPU series which is based on dual and quad-core designs will target entry-level clients that require low-power and low-cost chips and will cover at least 10% of India’s chip requirement. The company will also prep its octa-core chips within the next three years as a follow-up to Dhruv and Dhanush Plus chips.”

— by WCCFTech.

O Centro de Desenvolvimento de Computação Avançada (C-DAC) da Índia, anunciou recentemente o desenvolvimento em uma série de CPUs de alta performance baseadas em ARM, voltadas para o segmento de Computação de Alta Performance (HPC): eis, a linha C-DAC AUM! A principal novidade está na CPU de alta performance, a qual terá uma frequência que varia entre 3.0 a 3.5 GHz, além de utilizar um design baseado em dois chiplets e possui 96 núcleos ARM, baseada na arquitetura de núcleo ARM Neoverse V1 (codinome Zeus). Esta unidade também terá um TDP de 320 Watts.

Cada chiplet dispõem da sua própria memória, circuitos E/S, interconexão C2C/D2D, memória cache L2 (96 MB), segurança e subsistemas MSCP. Ele também irá dispor de 96 GB de memória RAM HBM3, além de suportar módulos de memória RAM DDR5-5200 (8 canais por chip, totalizando 332,8 GB/s de largura de banda). Em termos de conexões, o SoC irá entregar 128 canais PCI-Expresss 5.0 com suporte para CXL e rodará em uma plataforma que pode incorporar dois desses chips. Por fim, a empresa também está preparando outros chips para atender os dispositivos inteligentes, IoT, AR/VR até HPC, além do uso em data center.

Além das investidas para o desenvolvimento de chips, a empresa também estará preparando os softwares necessários para sistemas HPCs, além das ferramentas de desenvolvimento designadas para alavancar todo o potencial de seu hardware. O seu objetivo é atingir 64 PetaFlops de poder de computação no país até o final de 2024. Os chips baseados nas unidades de processamento AUM devem chegar às prateleiras em 2023 ou 2024. Se vão entregar uma performance a altura das soluções x86 disponíveis no mercado, “já são outros 500”

Um dia, terei um PC desktop equipado com uma solução ARM! Até lá… &;-D