O que esperar das novas GPUs da Intel para servidores?

Apesar de não oferecer GPUs de alto desempenho para rivalizar com a nVidia e a AMD, a Intel aos poucos vai mostrando a sua força, ao oferecer soluções discretas, mas eficientes e de baixo custo (inclusive, ela “domina” o mercado dos gráficos integrados). Para a (nova) família de GPUs Intel Xe, já temos disponíveis as unidades DG1 integradas na 11a. geração de CPUs para portáteis (Tiger Lake) e em breve, também a veremos em PCs desktops (Rocket Laker). Neste meio-tempo, ela também irá lançar esta mesma unidade para o uso em servidores: a Intel Server GPU ou simplesmente SG1…

“Following the formal launch of Intel’s first discrete GPU in over a generation, the DG1, this morning Intel is launching the server counterpart to that chip, the very plainly named “Intel Server GPU”. Previously referred to as SG1, the Intel Server GPU is based on the same Xe-LP architecture design as the DG1, but aimed at the server market. And like the consumer DG1, Intel is planning on taking an interesting, somewhat conservative tack with their new silicon, chasing after specific markets that are well suited for Xe-LP’s significant investment into video encode hardware.” — by AnandTech.

Diferente da nVidia e AMD, a Intel irá se focar no mercado de jogos nas nuvens (virtualizados) para Android, para o qual ela está posicionando a sua unidade gráfica de forma a oferecer a melhor relação custo vs benefício em geral: ao mesmo tempo em que o desenvolvedor terá uma plataforma com poder computacional necessário para rodar os jogos em questão, ele também terá toda uma infraestrutura de softwares para prover suporte aos jogos, que vão desde a disponibilização drivers para o kernel Linux (o qual o Android se baseia) a APIs, frameworks e bibliotecas, relacionados ao seu funcionamento. Com isto, os clientes poderão oferecer uma plataforma de virtualização, streaming e decodificação forte, madura e confiável.

O novo Intel SG1 é o mesmo disponível para as CPUs Tiger Laker, sendo composto de 96 EUs (executions units) e 24 ROPs (render output unit), além de estar ligada a um barramento de 128 bits com suporte a memórias LPDDR4X. No entanto, ao invés de trazer apenas 4 GB de VRAM (integradas ao chip), a expectativa é de que estas unidades gráficas tenham algo em torno de 8 GB de RAM por GPU (segundo a Intel). A expectativa é de estas GPUs sejam adotadas em servidores e data-centers de alta densidade, onde a grande quantidade de placas ofereçam suporte a um alto número de instâncias em execução. Inclusive, já existe até mesmo uma placa dedicada: a XG310, da H3C!

Resumindo: a Intel está comendo pelas beiradas… &;-D