… expectativas em comparação com as arquiteturas anteriores, ela será um marco para a história da AMD neste segmento do mercado, em virtude os grandes avanços que serão proporcionados para a sua arquitetura! Sim, sei que já vimos estas (e outras) propagandas em diversas oportunidades, mas parece mesmo que a AMD não está blefando em relação a isto: de fato, ela terá diversas mudanças em seu design, que não só tornarão todos os processadores baseados nela em produtos diferenciados, mas também a tornará uma sólida base para as futuras edições…
“Beginning in 2017, AMD’s Zen CPU architecture has revitalised the company’s fortunes in myriad segments. Powering a slew of Epyc and Ryzen processors, the modularity of Zen continues to pay performance dividends. Debuting with the AM5-based Ryzen 9000 Series chips officially released July 31 this year, Zen 5 is a major evolution because design choices here lay the foundation for the next few generations. Key advancements include improvements to the instruction, integer, and floating-point pipelines, all backed with more on-chip bandwidth. This is a meatier and more capable processor in every meaningful way.”
— by Club386.
Embora eles mantenham as mesmas quantidades de núcleos, não adotem CPUs híbridas com arquiteturas distintas (tal como faz a Intel a partir da arquitetura Alder-Lake) e ofereça um aumento de IPC estimado em apenas 10%, os novos processadores AMD Ryzen 9000 serão agraciados pelas reformulações que serão feitas no design da arquitetura Zen 5, que por sua vez irá promover o equilíbrio ideal para a alta performance e o baixo consumo de energia. A começar pela tomada de decisões feitas pelo branch prediction e a alimentação de instruções e dados providas pelo cache L1, a AMD declara que eles serão mais eficientes, além das ULAs (unidades lógicas aritméticas) terem mais unidades que as gerações anteriores.
Os novos processadores também serão capazes de executar instruções baseadas nas extensões AVX-512 em um único ciclo de clock, graças a um caminho de dados de 512 bits, em comparação com a abordagem de “bombeamento duplo” (2×256 bits) usada no Zen 4), o que também possibilita a CPU rodar em sua velocidade normal (e não baixa, como já acontece em vários designs da Intel). Além disso, a largura de banda entre os caches L2 e L1 também é duplicada entre gerações, embora a primeira permaneça com a mesma capacidade de 1 MB por núcleo do Zen 4. Com isto, a arquitetura Zen 5 será mais eficiente na execução de instruções por ciclo de clock (IPC), pavimentando o caminho para as futuras edições.
Tudo isto, para que as suas unidades possam entregar um aumento de performance em “apenas” 16%, se comparado com as unidades baseadas na arquitetura Zen 4! Mas o “X da questão” não está nos “números enormes” e sim, nos ganhos promovidos com base nas mudanças internas feitas para a reformulação desta arquitetura, não sendo apenas obtidos com base nas otimizações feitas em arquiteturas anteriores. E este, é o principal motivo pelo qual fiquei entusiasmado com os anúncios desta nova linha de processados, a tal ponto que não só irei acompanhar mais de perto a sua performance no mercado, como também já planejar a montagem de uma nova estação de trabalho com base nestas unidades. Mas…
Se vai revolucionar, porquê não adotaram uma nova nomenclatura? &;-D