Em geral, dentre os procedimentos que faço em máquinas que apresentam lentidão, estão a desfragmentar a unidade de armazenamento (caso esteja utilizando HDDs) e a remoção das aplicações e os serviços que não estão sendo utilizados pelo usuário final, além de algumas otimizações para a interface gráfica do sistema. Estas medidas por si só, já são suficientes para obter resultados imediatos. Mas dependendo dos limitados recursos oferecidos pela máquina e o grau de lentidão apresentado, faz-se necessário executar procedimentos mais sofiscados…
“Want your Windows 10 PC to run faster? We’re here to help. By tweaking some of the operating settings, your machine will be zippier and less prone to performance and system issues. And if you’re already running Windows 11, we’ve got you covered there. Check out our top ways to keep Windows 11 devices chugging along smoothly. Here’s our list of tips for Windows 10.”
— by ComputerWorld.
Preston Gralla (editor do portal ComputerWorld) publicou um artigo, no qual relaciona nada menos do que 17 procedimentos que visam tornar o Windows 10, o sistema operacional mais rápido e responsivo do planeta! Brincadeiras à parte, confesso que fiquei surpreso por conhecer alguns destes procedimentos, além de considerar outros contestáveis em vista dos malefícios que podem trazer para a plataforma como um todo. No geral, acredito que praticamente todos eles trarão bons resultados.
Eis, a lista: “alterar suas configurações de energia; desative programas executados na inicialização; retornar para um ponto de restauração anterior; usar o ReadyBoost para acelerar o cache de disco; desligue as dicas e os truques do Windows; impedir a sincronização do OneDrive; usar arquivos do OneDrive sob demanda; desativar a indexação de pesquisa; limpar seu disco rígido; limpar seu registro; desativar sombras, animações e efeitos visuais; desativar transparência; ativar a manutenção automatizada do Windows; matar o bloatware; desfragmentar seu disco rígido; desativar modo de jogo; desligar e reinicializar o Windows”.
Por um lado, jamais modificaria as opções relacionadas ao gerenciamento de energia e por isto, manteria as definições em “balanceado” ao invés de “alta performance”, contrariando as recomendações feitas pelo autor da publicação. Além de não representar grandes ganhos de performance (exceto quando a CPU é o principal gargalo do sistema), esta mudança ainda poderia causar problemas de aquecimento e tornar a plataforma instável, dependendo do sistema de refrigeração adotado (especialmente com os infames “coolers in box”). Por outro lado, confesso que jamais imaginaria que o OneDrive (serviço de armazenamento nas nuvens da Microsoft) pudesse afetar a performance do sistema!
Seja como for, acredito que a Microsoft deveria se preocupar mais em prover as rotinas necessárias para automatizar todos os processos necessários para otimizar sistema, além de prover as ferramentas de forma centralizadas em uma seção previamente dedicada na sua ferramenta, designada para as configurações gerais do sistema. Ou ainda, de tempos em tempos promover sugestões de melhorias para a plataforma, com base nos atributos da instalação local. Estes problemas relacionados a degradação da performance já existem há tempos e no entanto, a impressão que se dá, é que não há muito interesse por parte da Microsoft.
Felizmente, já utilizo um sistema leve e otimizado por natureza… &;-D