Oracle VirtualBox 7.0: será que um dia, ele irá se tornar uma séria…

… alternativa em comparação com as soluções comerciais? Embora o VirtualBox seja um software maduro, estável e funcional, infelizmente ele ainda não chega aos pés do Microsoft Hyper-V e do WMware Workstation, em um contexto geral. No entanto, o considero um software imbatível para o uso pessoal em virtude de sua facilidade de uso, interface intuitiva e de performance aceitável! Por isto, se tornou a ferramenta de virtualização número #1, para os cursos e treinamentos que ministro…

“Nearly four years after its last major release, VirtualBox 7.0 arrives with a… host of new features. Chief among them are Windows 11 support via TPM, EFI Secure Boot support, full encryption for virtual machines, and a few Linux niceties. The big news is support for Secure Boot and TPM 1.2 and 2.0, which makes it easier to install Windows 11 without registry hacks (the kind Oracle recommended for 6.1 users). It’s strange to think about people unable to satisfy Windows 11’s security requirements on their physical hardware, but doing so with a couple clicks in VirtualBox, but here we are.”

— by Ars Technica.

Desde então, venho acompanhando as suas atualizações (embora não tenha feito postagens a respeito) e por isto, a versão 7.0 traz uma série de novidades interessantes (afinal de contas, é uma versão major release)! Para começar, o novo VirtualBox terá suporte para as plataformas de hardware da Apple (baseada no SoC ARM), embora ainda se encontre em um estágio inicial (Developer Preview) e apresente muitas instabilidades e notificação. E falando em sistemas, o Windows 11 também poderá ser instalado sem maiores problemas, graças a adição do suporte para o EFI Secure Boot e o módulo TPM requisitados por este sistema.

Além disso, a nova versão oferece criptografia completa para as VMs hospedadas, incluindo até mesmo os arquivos de logs gerados por elas, embora este suporte só poderá ser habilitado através da linha de comando. Os usuários de sistemas baseados em GNU/Linux também serão beneficiados com algumas melhorias, como o redimensionamento de tela “retrabalhado”, juntamente com “suporte inicial” para atualização automática das adições de convidados dentro dos convidados Linux. Inclusive, o suporte para DXVK possibilitará aos usuários executar aplicações 3D que utilizem recursos gráficos do DirectX 11, através do WINE e da API Vulkan.

Além de outras pequenas melhorias, otimizações e correções de erros…

Embora também utilize as plataformas VMware e Hyper-V sem maiores dificuldades (especialmente através do sistema operacional Windows), a minha preferência é pelo VirtualBox, devido a sua facilidade de uso e pelo fato de ser de código-aberto (apesar de estar sob controle da Oracle e sujeito a licenciamentos, que só permitem a sua utilização não comercial). Porém, o GNOME Boxes também vem dando conta do recado e nestes últimos tempos, venho-o utilizando mais pelo fato do Debian não mais disponibilizar o VirtualBox em seus repositórios.

Em tempo: não deixem de conferir as mudanças oficiais… &;-D