Os IGPs das novas unidades AMD Zen 4 trarão problemas para a… Intel?

Eis, uma briga que promete esquentar! Segundo a PC Gamer, a AMD pretende equipar as suas futuras unidades de processamento baseadas na arquitetura Zen 4, com as novas unidades gráficas baseadas no projeto Navi. Estas, atualmente equipam as suas placas de vídeo mais modernas, que por sua vez são baseadas na arquitetura gráfica RDNA, ao passo que os IGPs das unidades atuais ainda são baseados na antiga arquitetura CGN. Mas até então, nem todas as CPUs da AMD possuem IGPs…

“If all AMD’s Zen 4 Ryzen CPUs include integrated graphics, Intel will be in serious trouble. This is the latest rumour seeping around the edges of the internet, with the suggestion that when AMD shifts away from the AM4 socket in the future it will kit out every one of its processors with Navi-based graphics silicon too. But doesn’t AMD already ship processors with GPUs? The voices in my head ask. Yes, its APU strategy goes back well before the inception of the Zen architecture, but these are still specialist chips with very specific price points and usage models.”

— by PC Gamer.

Na visão da PC Gamer, a inclusão de um IGP poderoso e moderno em todas as linhas de processadores da AMD, irá resultar na disponibilidade de produtos que possibilite o seu uso em PCs desktops voltados para o uso geral e que não precisem de placas gráficas para realizarem o seu trabalho. Embora (ainda) não produza GPUs para placas dedicadas, a Intel domina o segmento dos IGPs, oferecendo CPUs e GPUs integradas e com excelente relação custo vs benefício. Eis, uma (bela) contradição: as unidades Vegas não ofereceriam desempenho mais que suficiente, para atender as necessidades destes usuários?

Na minha opinião, tanto a AMD quanto a Intel poderiam dar um passo à frente, oferecendo uma integração tecnológica que possibilite o uso de IGPs e GPUs em conjunto, não só aproveitando o poder de processamento de ambas as unidades gráficas de forma combinada, como também fazendo melhor uso das conexões de vídeo disponíveis na placa-mãe. Já havia abordado este assunto antes em um artigo de minha autoria, publicado no antigo Guia do Hardware e volto a afirmar: seria uma estupidez enorme não aproveitar um componente que já está disponível, sem contar ainda que ele poderá se tornar um belo incentivo para os seus usuários, comprarem placas gráficas do mesmo fabricante!

Outro aspecto importante a ser trabalhado está na questão do acesso a memória: ao invés de compartilhar a memória RAM com as CPUs, porquê não adotar um sistema com três bancos de memória, sendo um dedicado exclusivamente para o IGP e os demis para a CPU? Além de melhorar o desempenho gráfico do sistema, o IGP poderia ser desabilitado no ato da instalação de uma placa dedicada, liberando este terceiro banco de memória para as CPUs e assim, aumentar ainda mais o desempenho do sistema!

Seja como for, já está na hora dos IGPs se reiventarem. Senão… &;-D