Quando a Microsoft decidiu lançar dois consoles de videogames distintos numa mesma geração, confesso que optei pelo modelo mais acessível “sem pensar”: o Xbox Series S! Ele nasceu com o objetivo de entregar a mesma diversão e entretenimento que o seu “irmão” mais poderoso, mas rodando com uma resolução mais “modesta”. Juntamente com o catálogo de jogos disponibilizado pelo serviço Game Pass, esta combinação seria perfeita para aqueles que querem se aventurar no mundo dos jogos eletrônicos, mas sem precisar “vender um rim” para isto…
“Developers have often cited the Xbox Series S console as a limitation and/or a significant optimization challenge during game development. Microsoft’s choice to deliver a cheaper but considerably less powerful hardware (the Xbox Series S only has 20 Compute Units clocked at 1.565 GHz for an estimated computing power of 4 TFLOPS, whereas the X has 52 Compute Units clocked at 1.825 GHz for an estimated computing power of 12.16 TFLOPS) still has fans debating whether it was worth it, four years alter…”
— by WCCFTech.
De fato, a estratégia deu certo ao ponto das vendas Xbox Series S estarem bem maiores, se comparadas com as vendas do Xbox Series X. Porém, o seu baixo poder computacional tem sido o alvo de várias reclamações, em vista da necessidade de realizar otimizações nos jogos suportados, para rodá-los sem maiores problemas. Dentre eles, está Scott Junior (CEO da Funcom). Em uma recente entrevista feita durante a apresentação do novo jogo “Dune Awakening”, ele deixou bem claro que é um “desafio” otimizar os jogos atuais no Xbox Series S.
Embora engines badaladas como o Unreal (Epic Games) tenha facilitado bastante a vida dos desenvolvedores por “fazer muito do trabalho para nós de algumas maneiras”, o principal objetivo das otimizações é deixá-lo com boas aparências para o usuário final, empregando para isto várias tecnologias como o FSR (AMD FidelityFX™ Super Resolution) e outras do gênero. E além da Funcom, a GSC Game World também vem tendo trabalho para otimizar o STALKER 2 para o Xbox Series S. Mesmo que ele já esteja rodando a 35 FPS, a empresa pretende melhorar ainda mais esta taxa (com alguma ajuda da equipe da Microsoft) antes do lançamento.
Sim, concordo que o console mais acessível é limitado, em termos de recursos computacionais. Mas, além de ter sido designado para uma resolução 4 vezes menor que a 4K, ele ainda poderá tirar um bom proveito das tecnologias de upscaling como o FSR, para gerar os quadros com definições mais baixas ainda e promover o redimensionamento, para a definição Full-HD. Além disso, a desativação da tecnologia Ray-Tracing também poderá auxiliar na performance geral do console, sem contar ainda que acaba “promovendo” o modelo mais poderoso. Por fim, se é possível rodar tais jogos a 30 FPS, do que mais eles estão reclamando?
Por apenas 300 doláres, o Xbox Series S entrega até mais do que deveria… &;-D