… GNU/Linux bem “interessante”: a Securonis Linux! Embora eu não seja tão “paranóico” quanto o assunto em questão é a privacidade, ainda assim busco (sempre que for possível) adotar hábitos “saudáveis” em prol da proteção das minhas informações confidenciais, como minimizar o uso de redes e ferramentas sociais (exceto LinkedIn e WhatsApp), além de preferir softwares livres e de código aberto. Por isto, não deixo de admirar os esforços de entusiastas que mesmo tendo alguns “desconfortos”, priorizam a privacidade acima de tudo…
“For me, the best route to privacy goes through Linux and one of the many privacy-focused distributions. Recently, I stumbled upon another such distribution, Securonis. The name reminds me of the Arconis cybersecurity solution, but I’m confident the Linux distribution and the proprietary business software have nothing to do with one another. Securonis is based on the Debian testing branch and automatically, out of the box, routes all traffic through the Tor network, which means it’s private and secure from the jump. It also includes a good number of applications geared toward keeping you even more secure.”
— by ZDNet.
O Securonis Linux é uma distribuição Linux específica que direciona todo o tráfego do sistema pela rede Tor, oferecendo mais privacidade para os usuários. Diferente de configurações onde apenas o navegador ou alguns aplicativos usam o Tor, essa distro força (no bom sentido) todos os aplicativos – de clientes de e-mail até atualizações do sistema – a se conectarem via Tor, tornando todo o sistema operacional anônimo. Ela é apresentada como a favorita para quem busca proteção completa do tráfego, sem precisar configurar cada app manualmente.
Baseada no Debian, a distribuição foi projetada para rodar de forma “live” a partir de um pendrive USB ou em máquina virtual, sem deixar nenhum rastro no disco rígido do dispositivo. Essa abordagem “amnésica” garante que, ao encerrar a sessão, nada permaneça salvo localmente – sem registros, cookies ou histórico de navegação – o que a torna ideal para uso em computadores públicos ou compartilhados. A área de trabalho e os recursos são mínimos, mas funcionais, priorizando a segurança e o anonimato em vez da usabilidade cotidiana.
O autor do artigo original elogia o equilíbrio entre simplicidade e segurança: um ambiente protegido por Tor com apenas um clique, fácil de iniciar e robusto o suficiente para proteger todo o tráfego por padrão. Essa arquitetura elimina a necessidade de configurar proxies manualmente ou fazer ajustes para cada aplicativo. Apesar de comprometer o desempenho (já que o uso do Tor torna atividades como streaming ou downloads pesados mais lentos) a troca é considerada válida para quem prioriza o anonimato.
Resumidamente, essa distro Linux é vista como “uma potência de privacidade plug-and-play”. Ela oferece anonimato total na rede com configuração mínima, sendo uma excelente opção para quem se preocupa com a privacidade, especialmente políticos corruptos, jornalistas, ativistas ou qualquer pessoa que precise de um ambiente de computação seguro e privado, sem complicações técnicas.
Eis, a questão: porquê Debian e não outras distribuições “modernas”? &;-D