Durante estes quase 25 anos em que sou usuário de PCs desktops, até então não tive maiores dificuldades técnicas para definir qual seria a minha próxima máquina. Dos tradicionais 486, logo migrei para o Pentium-MMX 200 MHz (pois o Pentium 2 eram bem caros), fazendo um bom uso da máquina por uns 5 anos. Depois, migrei para o Pentium 3 800 MHz (e me arrependi depois, por não ter aguardado um pouco mais e ter optado pelo poderosos Pentium 3 1 GHz “Tualatin”)…
“We lost count on the number of them, but researchers again discovered vulnerabilities in Intel CPUs. Fluctuations in software power consumption allowed them to access sensitive data. This type of attack is identified as PLATYPUS. The affected processors are all 6th Generation to present including the 11th Gen Comet Lake.” — by The Guru of 3D.
Mas agora, com os problemas de segurança que a Intel tem enfrentado bastante nestes últimos anos, parece que terei que rever as minhas opções novamente, pois mais uma vulnerabilidade acaba de ser encontrada: a PLATYPUS! Afetando as CPUs que vão da 6a. a 11a. geração, esta falha até então era difícil de ser explorada, devido a necessidade de ter acesso ao dispositivo e o uso de ferramentas de medição específicas (osciloscópio), além do conhecimento técnico necessário para realizar determinadas medições e acessar as informações. Não mais: a Universidade de Tecnologia de Graz descobriu um método que torna possível acessar dados confidenciais, usando ataques de canal lateral com precisão sem precedentes (mesmo sem acesso físico)!
Resolvi (na época) migrar para a AMD não porque suas CPUS eram apenas boas e acessíveis, mas também por causa das más decisões técnicas da Intel: as CPUs Pentium 4 eram dotados de plataformas caras (especialmente a 1a. geração, por causa das memórias Rambus), ofereciam o mesmo desempenho que a concorrência (sendo até superados pelos Athlons Thunderbird e XP) e mais caras, sem contar os sérios problemas de aquecimento (exigindo coolers mais sofisticados para a sua refrigeração). Por isso, decidi mudar de fabricante e passei um bom tempo com os bons e velhos processadores Athlons (XP 2000+ e 64 X2 4000+), da AMD. Mas agora, o fator segurança também será levado em conta (e muito)!
Desde 2009, sou usuário da plataforma da Intel, especialmente pela boas experiências que tive com as suas linhas de CPUs de baixo consumo, ao suporte dado ao kernel Linux e os excelentes drivers para os seus IGPs. Já fui dono de um netbook baseado na CPU Celeron-M UVL 353 (derivado do Pentium-M, clock de 900 MHz e single-core) e atualmente uso um nettop baseada na arquitetura Silvermont (Atom Bay Trail, CPU Celeron J1900, clock de 2.0 GHz e quad-core). Mas agora, com as questões das falhas e vulnerabilidades que vêm afetando os seus processadores, terei que repensar (mais uma vez) nas minhas futuras escolhas! Resumindo: não tenho a menor idéia do que vou fazer!
Em um futuro não muito distante, quem sabe o ARM Cortex-X1? &;-D