Porquê não deveríamos mais usar o navegador WEB Google Chrome?

A segurança deveria ser o principal critério pelo qual, os usuários escolhem um bom navegador WEB, já que esta aplicação estabelece conectividade direta com a Internet, um “mundo sem fronteiras”! Mas na prática, não é bem isso o que acontece: infelizmente, a velocidade de inicialização, a performance geral, a compatibilidade, a comodidade e o conforto, são os principais critérios adotados e na maioria das vezes, a segurança é ignorada. Não raro, esta classe de usuários nem sequer faz configurações adicionais ou promove a instalação de extensões seguras…

“If you want better privacy, superior resource management, and to reject Google’s monopoly while still being able to use Chrome extensions and get great web browsing performance, you should consider ditching Chrome for one of its rivals. There’s a good chance that if you’re reading this, you’re doing so in Google Chrome. The browser may lead the pack in terms of market share, but have you considered giving rivals like Firefox, Brave, or Safari a shot? Here’s why you should.”

— by How-To Geek.

Apesar dos principais navegadores WEB oferecerem bons recursos e mecanismo de segurança, eles nos desapontam muito em relação as definições padrões que vêm “de fábrica”! No caso do Google Chrome, os seus controles de privacidade deixam bastante a desejar, se comparado com outros navegadores como o Firefox e o Brave. Ferramentas especializadas como o Cover Your Tracks e o Experte’s Browser Privacy Check, possibilitam realizar testes para averiguar a capacidade do navegador em bloquear anúncios, rastreamento e cookies de terceiros.

E se não bastassem as pontuações ruins obtidas pelo Chrome, a ferramenta de busca do Google também faz o uso da impressão digital do navegador WEB como ID, para rastrear os usuários e suas respectivas pesquisas! Para se ter uma idéia do impacto dessas impressões, elas são utilizadas por anunciantes que desejam personalizar propagandas, mesmo já tendo bloqueado rastreadores e desativado cookies. Para se ter uma idéia do “quão únicos” somos, o testador de impressão digital Am I Unique pode nos dar uma noção mais “exata” desta unicidade.

Resumindo: Tim Brookes (editor do How-To Geek) recomenda não só experimentar outros navegadores alternativos, como também evitar de usar a ferramenta de busca do Google, pois além dos problemas de segurança e privacidade, o Chrome também deixa a desejar em diversos outros aspectos! A sua performance geral é ruim (ele já é bastante conhecido por consumir bastante recursos do sistema, como a memória RAM e o processamento) e algumas mudanças em relação ao suporte para as extensões não estão sendo muito bem aceitas (Manifest V3).

Há tempos não uso mais o Chrome, embora utilize de vez em quando o Chromium (projeto de Software Livre criado pelo Google e usado não só para construir o seu navegador WEB, mas também o Edge, Ópera e Vivaldi). Já havia me dado conta de que algumas definições de segurança e privacidade de fato deixavam a desejar “de propósito”, em prol da conveniência para o rastreio e a exibição de anúncios. Afinal de contas, os anúncios são a principal fonte de renda do Google e a conclusão, já sabem: não vamos “colocar a raposa para tomar conta do galinheiro”!

Trocar de navegador WEB é mole! Já substituir a ferramenta de busca… &;-D