“Porquê o Linux Mint se tornou a minha principal distribuição GNU/Linux?”

Ops, não estou me referindo a mim e sim, Fergus O’Sullivan (editor do portal How-To Geek). Como muitos outros linuxers e aficcionados pelo Tux, Fergus até chegou a experimentar alguns sistemas GNU/Linux, mas no final das contas acabou decidindo mesmo tornar o Linux Mint, a sua distribuição GNU/Linux favorita. E o que torna esta distro, especial para ele? Contrariando as minhas expectativas, ele cita apenas três simples motivos, que por sua vez são bem explicados…

“Since I started using Linux over a decade ago, I’ve been a Mint fan. Over the years I’ve tried using other distros – and tried some really weird stuff, often in service of How-to Geek – but Linux Mint has always remained my daily driver and I’ve never seriously considered getting rid of it. Here’s why I like it.”

— by How-To Geek.

O principal deles é a facilidade de uso. Mesmo com as boas experiências de uso com o Windows (pois cresceu utilizando este sistema), as “inovações” impostas propostas pela Microsoft para as edições posteriores ao Windows Vista (que na sua opinião era um bom sistema, apesar das críticas), acabou mudando a sua opinião sob este aspecto, especialmente em vista da remoção do botão Iniciar e a adição de uma conta Microsoft para o seu acesso. Ao experimentar o Linux Mint (conforme a sugestão de um amigo), as novas experiências de uso acabaram se tornando determinante para que ele migrasse para o novo sistema, destacando-se o retorno do botão (equivalente ao) Iniciar, o maior controle sobre o sistema e consequentemente, as facilidades de uso sob as perspectivas dos sistemas baseados em GNU/Linux.

A seguir, está a disponibilidade de softwares alternativos que atendam as suas necessidades, apesar de muitas aplicações feitas para o Windows não estarem disponíveis para o Linux. Além de serem gratuitos e fáceis de encontrar, as ferramentas de gestão de pacotes também facilitam bastante o seu trabalho de manter toda esta base de softwares atualizadas. Por fim, nem é preciso fazer comentários sobre a rapidez e a performance do sistema, já que as distribuições GNU/Linux em geral (não apenas o Mint) são excelentes neste aspecto. Inclusive, o próprio autor do artigo original se deu conta que o Mint consegue ser até mais rápido que o próprio Ubuntu, a distro pela qual este sistema foi derivado.

Nem é preciso dizer que no que depender dele, não vai abandoná-lo tão cedo…

O Linux Mint é uma das principais distribuições GNU/Linux que (ainda) não experimentei e pelo visto, muito provavelmente não irei fazer isso (tão cedo). O principal motivo disto é “estratégico”, pois ao preferir o Debian como o meu sistema operacional padrão, estarei utilizando aquela que é (na minha visão) a distribuição universal, já que 2/3 das demais distros são derivadas dela ou ainda, derivadas de outras distros que foram derivada do próprio Debian! Como já havia dito anteriormente, o Mint é derivado do Ubuntu, que por sua vez é derivado do próprio Debian e uma vez conhecendo bem esta última, praticamente aprendo “de tabela” como as demais distros derivadas trabalham.

Pois também estou entediado da distros que só mudam o papel de parede… &;-D

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