Eis, a realidade: a Microsoft é adorada e odiada por muitos usuários de PCs desktops, independentemente da cor, raça, sexo, religião, cultura e outras classes! Até mesmo entre os fãs e entusiastas do Software Livre (um universo bem conhecido por “odiar” a Microsoft), existe um seleto grupo de pessoas que gostam da empresa e dos produtos que ela popularizou no mercado. Entre eles, o sistema operacional Windows está entre os que mais divide opiniões…
“Microsoft is quietly auto-upgrading Windows 10 machines to Windows 11 — provided they have enough space and meet the new Windows 11 TPM 2.0 (Trusted Platform Module) requirements (via Microsoft). Windows 11 introduces some fresh aesthetic changes, but it mostly amounts to a new coat of paint over the existing Windows 10 system. Far from a radical revamp, it has the same flaws that plagued its predecessor: duplicate legacy and modern system apps, forced updates, advertising, and privacy concerns…”
— by SlashGear.
A cada novo lançamento, elogios e críticas são feitas para o sistema, devido as inúmeras mudanças tanto em sua interface (seja para propósitos de usabilidade ou apenas cosméticas), quanto em seus recursos e funcionalidades. O problema é que desde o Windows 7 (que na minha opinião, foi o melhor sistema já feito por ela), os lançamentos posteriores do Windows deixaram a desejar (na maioria das vezes) e por isto, Faisal Rasool (editor do SlashGear) não só concorda em vários aspectos, como também reforça os interesses (escusos) da empresa!
Em destaque, as repaginações estéticas que não acrescentam nada de útil ou prático para a sua interface, além de mudanças relacionadas aos componentes que na maioria das vezes, acabam tendo funções e recursos limitados em prol de novos “conceitos” de usabilidade, tal como vem acontecendo com o menu Iniciar e a Barra de Tarefas. Para variar, muitas configurações & personalizações que antes eram possíveis (e fáceis de fazer), não só foram “reformuladas” como também trouxeram mais problemas e inconvenientes para o acesso, “forçando” a manutenção das opções “recomendadas”, como é o caso da definição do navegador padrão do sistema: o Microsoft Edge (pelo menos, ele não deixa a desejar).
Por fim, também não podemos deixar de lado o fato de que os mesmos problemas que aflingem as edições anteriores continuam lá, atormentando mais ainda a vida dos seus usuários: atualizações forçadas, aplicações legadas que não funcionam como deveriam, privacidade violada, etc. Para variar, os novos requisitos do sistema que em tese, deveriam impossibilitar o seu uso em hardware mais antigo, acabam sendo facilmente contornados para a sua utilização nestas máquinas, trazendo como brinde mais problemas de compatibilidade de falta de suporte adequado! Sem contar as atualizações frequentes, que por sua vez resolvem determinados problemas técnicos, mas acabam trazendo outros indesejados!
O que mais posso dizer? Ao contrário do que muitos pensam, migrar para os sistemas GNU/Linux NÃO é uma opção recomendada para a grande maioria dos usuários, em vista dos conhecimentos técnicos necessários para a sua administração! No entanto, para os usuários intermediários e avançados, recomendaria ao menos a sua manutenção em modo dual-boot, passando a utilizá-lo como sistema padrão, mantendo o Windows apenas para o uso esporádico (infelizmente, muitas aplicações e recursos são projetadas para funcionar exclusivamente nele). Aos poucos, a base de usuários iria crescer e o mercado passaria dar uma “atenção especial” para os novos linuxers.
Ou então, continuem utilizando este abominável sistema… &;-D