… da Ubisoft que definitivamente, não pegou bem! A empresa voltou ao centro das discussões na indústria dos games, após declarações polêmicas feitas em seu mais recente relatório financeiro. Ela defendeu o uso das microtransações, afirmando que elas não apenas são opcionais, como também aumentam a diversão dos jogadores. No entanto, essa tentativa de normalizar práticas amplamente criticadas ocorre em meio a uma série de controvérsias, envolvendo suas decisões corporativas, além dos conteúdos de seus jogos mais recentes…
“Ubisoft has made some seemingly contradictory claims regarding what makes a game fun, in its latest earnings report. The publisher, which is best known for its Assassin’s Creed, Far Cry, and Tom Clancy franchises, has not always been viewed in a positive light when it comes to the treatment of players of its games. This year, it has received criticism for shutting down servers for The Crew and revoking player licenses, leaving those who purchased the online-only game without a means to continue playing it…”
— by The FPS Review.
O último relatório de lucros da Ubisoft tentou apresentar as microtransações como algo positivo, afirmando que as compras adicionais são opcionais e melhoram a experiência do jogador. A empresa destacou uma “regra de ouro” (que ela mesmo deveria seguir), segundo a qual os jogadores devem aproveitar o jogo completo sem a necessidade de gastar mais do que havia planejado, com a “aquisição” do título (muitos jogos são free-to-play e na prática, obtemos apenas uma licença de uso)! No entanto, ela também sugeriu que gastar com personalização ou progressão mais rápida torna a experiência do jogador mais “divertida”.
A publicação também destaca várias polêmicas recentes, envolvendo a própria Ubisoft, destacando-se o encerramento dos servidores de “The Crew” e a revogação de suas licenças, mesmo apesar de ter feito uma promessa promocional de acesso para até 2099. Obviamente, isto acabou resultando na geração de uma ação coletiva (dos jogadores) na Justiça. Outros problemas incluem críticas ao “Assassin’s Creed: Shadows” por imprecisões históricas, seu lançamento próximo ao aniversário do ataque com gás sarin no metrô de Tóquio, e a remoção de oferendas a santuários, levando até mesmo o parlamento japonês a se pronunciar.
Apesar das críticas, as microtransações continuam sendo uma fonte importante de receita, com itens cosméticos, armas, caixas de recompensas e modelos do tipo “pague para jogar”, gerando lucros significativos. Dados do setor mostram que as microtransações representaram cerca de 58% da receita dos games (cerca de US$ 24 bilhões em 2024), sendo mais do que o dobro da venda direta de jogos. Por fim, ela conclui que as editoras como a Ubisoft só continuam com esse modelo porque há apoio dos consumidores, o que sugere de fato que muitos jogadores realmente acham que comprar conteúdo extra, torna a experiência mais divertida.
Ou vai ver, essa geração está se tornando mais nutela do que nunca… &;-D