Muitas vezes, nos apegamos a determinados softwares de tal maneira, que acabamos nos tornando parciais em relação as suas qualidades e defeitos: se por um lado as qualidades acabam sendo superestimadas, por outro os defeitos não só se tornam subestimados, como podem ser até mesmo ignorados! No caso do navegador WEB Firefox (que na minha opinião, há tempos deixou de ter um desenvolvimento mais ativo), muitos usuários avançados recomendam ativamente a sua troca…
“Mozilla Firefox, a free and open-source web browser, was first released in 2002. It was one of the first browsers to offer third-party addons and customizations which led to its rapid growth. In 2008, Firefox was used by approximately 30% of all web browser users. By mid-2019, Mozilla Firefox reported a significant increase in its user base, reaching 254 million desktop users. However, by July 2021, the browser experienced a decline, losing 56 million users and leaving it with a total of 198 million users by mid-2021.”
— by SlashGear.
Eis, o caso de Haamiz Ahmed (editor do SlashGear) que não só questiona se o Firefox “é realmente a melhor escolha para todos os usuários”, como também cita 10 motivos para não utilizar este belo navegador! Segundo a sua publicação, estes motivos são:
- Falta e problemas relacionados as extensões;
- Alto consumo de bateria e grande uso de recursos;
- Pobre gerenciamento de guias (tabs);
- Recursos de privacidade não tão eficientes;
- Exibição de propagandas na barra de pesquisa;
- Falta de personalizações em prol dos temas;
- Má compabibilidade e baixa performance com HTML5;
- Sistema obsoleto para a gestão de downloads.
Por fim, ele recomenda a utilização de navegadores alternativos, destacando o Microsoft Edge (em virtude de utilizar a mesma engine do Google Chrome e por isto, ser compatível com todas as extensões feitas para ele), o ÓperaGX (designado para jogos, com ênfase no consumo e gerenciamento de recursos) e o Vivaldi (que também é altamente customizável e já conta com bons recursos voltados para a privacidade e segurança). Até mesmo o Brave (também focado em privacidade e com suporte para remuneração baseada em criptomoedas) foi citado!
No entanto, foi interessante ver o Google Chrome sendo o último a ser citado na lista. Este é atualmente o mais popular navegador WEB (com 2/3 de cota do mercado) e apesar de ter sido elogiado em vista da sua ampla variedade de extensões, rápido desempenho e forte suporte para os padrões WEB, também foi questionado em vista dos seus habituais problemas relacionados ao uso de recursos do sistema e alto consumo de bateria. Mas, parece que ele se esqueceu de que praticamente todos os navegadores (exceto o próprio Firefox) são baseados na mesma engine do Chromium (um projeto de navegador WEB baseado no código aberto do Chrome)!
Mas por incrível que pareça, até concordo com alguns tópicos… &;-D