Ray-Tracing é o futuro e o DLSS é a chave (para os jogos eletrônicos)?

Eis, as afirmações provenientes daquela que é (na minha opinião) uma das mais icônicos desenvolvedores de jogos que já existiram: a id Software! Fundada por John Carmack e John Romero, ela revolucionou o universo dos jogos de tiro em primeira pessoa (FPS), ao lançar clássicos como Wolfenstein 3D, DOOM e Quake, entre outros jogos do gênero. Além disso, ela também foi a responsável por promover várias inovações tecnológicas, além de licenciar a sua engine gráfica (id Tech) para terceiros e liberar o código-fonte dos jogos já lançados, sob os termos da licença GNU GPL. Tempos depois, foi adqurida pela Bethesda…

“During a subsequent NVIDIA Editor’s Day event, Bethesda and id Software presented a closer look at the game. The presentation opened with a statement on the two companies’ close relationship, where id said that NVIDIA’s vision of leveraging AI to push visual fidelity and performance “closely aligns” with its own and that in recent years, NVIDIA and id Software’s collaboration on technology and graphics has only increased.”

— by TweakTown.

Na apresentação da nova série de placas de vídeo Nvidia GeForce RTX 50, elas aproveitaram para anúnciar não só o próximo jogo “DOOM: The Dark Ages”, como também promoveram as inovações tecnológicas que serão feitas para o título em questão. O destaque vai para as tecnologias Ray-Tracing e DLSS 4, sendo esta última com suporte para a Inteligência Artificial e o Multi Frame Generation, desenvolvidas pela Nvidia. E não bastassem a qualidade e fidelidade gráfica que todas estas tecnologias podem oferecer, a id Software aproveitou a oportunidade para declarar que estas inovações “vão muito além dos belos gráficos”.

Segundo a id Software, “Ray-Tracing é o futuro e o DLSS é a chave”, para o sucesso dos jogos eletrônicos! O Ray-Tracing foi usado de forma extensiva desde a criação dos níveis (fases) do jogo até novos personagens, o que proporcionou melhorias significativas para a sua jogabilidade, no que concerne a detecção de acerto por pixel para materiais complexos como couro, pele e vários metais. Sim, podemos rodá-lo sem o RTX ativado, mas diferente dos demais jogos disponíveis no mercado (nos quais mal percebemos a sua ausência), fazer isto para melhorar a performance irá afetar bastante as boas experiências que o jogo pode oferecer!

Se eu acredito nisso? Sim e não. De fato, uma das particularidades que fizeram me apaixonar por Quake, foi a incrível sensação de imersão proporcionada pela sua engine gráfica, combinado com o sistema de áudio 3D. Por isto, acredito que não vai ser muito diferente para “DOOM: The Dark Ages” (e outros jogos que a empresa decidir lançar). No entanto, a engine Unreal é (na minha opinião) a mais poderosa do mercado e dada a sua posição, ela tende a ditar os padrões e as exigências para as engines gráficas modernas e pelo fato da id Tech ainda se situar abaixo dela, poderá ser “ofuscada” pelas suas qualidades.

Uma pena, que a id Software não teve grandes gestores… &;-D

Leave a Comment