Se existe algo que me “incomoda” no mundo da Tecnologia & Informação, é essa mania de certos colunistas da mídia especializada em querer definir o que é melhor ou pior para os usuários, baseando-se exclusivamente em suas experiências pessoais! Cada ser humano é único e apesar de compartilhar alguns gostos e preferências, também possuem as suas particularidades, que o tornam propenso a gostarem de um determinado sistema, aplicação ou serviço. No entanto, muitos artigos são tão bem escritos e bem fundamentados, que não fica difícil contestar os seus argumentos…
“Chrome may be the most used browser, but it isn’t necessarily the best one out there. Alternatives exist that could better meet your needs. One such option is Firefox. It’s a rare browser not based on Chromium, the project that powers Chrome, unlike other rivals like Edge or Opera. It’s also backed by a team with a long, storied history in browser development and a deep interest in online privacy. As a result, using Firefox can boost your PC’s performance, better protect you on the web, and also make life more convenient, too. You’ll find it offers built-in features that don’t exist in Chrome or otherwise require third-party add-ons.”
— by PC World.
Eis Alaina Yee, uma editora especializada em hardware & tecnologia, além de publicar matérias em diversos sites e portais de peso, como a PC Gamer, a IGN, a Maximum PC e o Official Xbox Magazine. Em uma das suas (belas) publicações, ela relacionou 8 bons motivos para que os usuários abandonem o Google Chrome (que atualmente é o navegador WEB mais popular do mercado) em prol do Mozilla Firefox (que neste quesito, foi recentemente ultrapassado pelo Microsoft Edge e há tempos, vem caindo bastante). Para mim, esta matéria é (até certo ponto) inédita, pois a tendência é justamente acontecer o contrário: recomendarem o Google Chrome ao invés do Mozilla Firefox (ou qualquer outro navegador WEB), com bases em experiências pessoais (e não técnicas)!
Dentre os motivos abordados, estão: o bloqueio automático de vídeos, que se auto-reproduzem sem o consentimento do usuário; a navegação mais rápida graças a mecanismos que bloqueiam a execução de scripts em segundo plano (especialmente de criptomineradores); menor uso dos recursos do sistema, com destaque para a RAM e a CPU; disponibilidade de boas extensões para o bloqueio de anúncios e scripts, além de forçar o uso da conexão segura; facilidade para sincronizar dados através de qualquer tipo de dispositivo; mecanismos para salva-guardar a privacidade mais profundos; modo de somente leitura para os conteúdos em destaque; além de claro, ser um software genuínamente livre (caso não saibam, o Chrome possui componentes proprietários, apesar de ser baseado no Projeto Chromium).
Como havia dito anteriormente, a maioria dos especialistas que escrevem matérias sobre estes navegadores em geral, tendem a recomendar o Google Chrome ao invés do Microsft Edge ou do Mozilla Firefox, mantendo a ênfase em sua leveza (pois ele inicializa mais rápido que os demais navegadores), a sua usabilidade (o que não há como questionar, embora tenha menos possibilidades de customizações) e a sua integração com os serviços do próprio Google (para muitos, não é exatamente uma qualidade). No entanto, estes artigos em geral se focam em aspectos superficiais e quase sempre voltados para as impressões gerais, deixando os aspectos mais técnicos em segundo plano ou sequer são considerados.
E de fato, o Firefox (ESR) é mais estável que os demais navegadores… &;-D