… em breve! A previsão é de que a partir de 2024, o novo padrão já esteja presente em seus produtos, já que a empresa está trabalhando na implementação desta tecnologia há tempos, com o objetivo de receber a certificação da Wi-Fi Alliance. Esta última é particularmente importante, pois garante que os produtos vendidos por ela sejam compatíveis com os equipamentos de outros fabricantes e assim, possam interoperar sem maiores problemas e/ou inconvenientes…
“Intel will unveil their next-generation Wi-Fi 7 (802.11be) in 2024. The data processing speed is more than twice faster than the existing Wi-Fi 6E. Intel is beginning to install Wi-Fi 7 in laptops, and will gradually expand its application. (…) Wi-Fi 7 is the successor to the Wi-Fi 6E 802.11ax that was previously unveiled by Intel. It maximizes the use of existing 802.11ax technology, increases frequency (6 GHz) bandwidth stability and data processing speed, making it a more advanced form of Wi-Fi than Wi-Fi 6E.”
— by Korea IT News.
Há alguns meses, o rascunho do futuro Wi-Fi 7 já havia sido publicado e um pouco antes disto, a própria Intel já havia feito algumas previsões em relação a sua chegada, mantendo basicamente a mesma previsão em relação a data de lançamento. Tal como o Wi-Fi 6E, o futuro Wi-Fi 7 irá utilizar as faixas de frequência mais altas (6 GHz) de forma mais estável, além de duplicar a taxa de tráfego de 2,4 para 5,8 Gbps, além de alcançar a taxa de transferêncua máxima de 36 Gbps. Isto irá se dar em vista da utilização de canais agregados para totalizar uma largura de 320 MHz, além da adoção de novas modulações que possibilitem transferir “mais dados do que nunca”, como é o caso da 4K-QAM.
Dentre as inovações que serão apresentadas, estão a Multi-Link Operation (MLO), a Multi-RU Puncturing e a Deterministic Latency! A primeira, se refere a utilização de vários canais de frequências diferentes, para aumentar o tráfego de dados, além de melhorar as latências destas conexões. Já a segunda, se refere a melhorar a eficiência da transmissão de dados, através de um técnica na qual consiste em utilizar uma largura menor dos canais de frequência agregados, porém livres de interferência para realizar uma boa transmissão de dados. Por fim, a terceira e última se refere a estabelecer menores latências, para atender os requisitos das aplicações que são sensíveis a estas variáveis.
Apesar dos números serem impressionantes em termos de velocidade (mais especificamente, taxas de transferência), o meu maior interesse está nas novas tecnologias que possibilitem melhorar a qualidade geral da conexão, garantindo uma maior consistência e reduzindo a latência, além de possibilitar uma maior densidade de dispositivos conectados a um mesmo ponto de acesso. Inclusive, o antigo padrão já adota o sistema de modulação de sina OFDMA (Orthogonal Frequency-Division Multiple Access), a qual possibilita o múltiplo acesso por parte dos dispositivos, dividindo o canal de frequência em sub-canais, apesar de reduzir a taxa de transmissão de dados.
E de quebra, nos livrar de vez das malditas conexões cabeadas! &;-D