Quando um novo sistema operacional é lançado (especialmente se este for baseado no kernel Linux), ele é acompanhado de uma série de expectativas, quanto ao seu uso, performance e aceitação no mercado. Mas infelizmente, boa parte (senão a maioria) acaba não alcançando o sucesso almejado, sendo relegados para um público menor ou direcionados para o uso em aplicações e dispositivos específicos, como é o caso do Firefox OS, MeeGo, KaiOS, Sailfish OS e webOS, entre outros. Porém, não foi este o caso do Chrome OS…
“Google is celebrating 10 years of Chrome OS by introducing several new features, from a screen capture tool to an enhanced clipboard for saving the last five items you copied. The update also includes a new Phone Hub that connects an Android phone to a Chromebook. With Phone Hub, Chrome OS will display a new built-in control center that will allow you to check your phone’s battery life, turn on/off hotspot capabilities, and locate your device. You can also respond to messages and see your most recent Chrome browser tabs to pick up where you left off.”
— by XDA Developers.
Lançado há 10 anos, o sistema evoluiu bastante e para celebrar esta importante marca, o Google promoveu a introdução de vários novos recursos, com objetivo de tornar o sistema mais integrado aos smartphones (dotados do sistema Android) e funcionalidades que visam aperfeiçoar a usabilidade do sistema. Em destaque, a inclusão do Phone Hub (para o gerenciamento de smartphones); uma área de transferência aprimorada (capaz de salvar os últimos cinco itens copiados) e uma ferramenta de captura de telas. Além disso, o sistema também terá o Wi-Fi Sync (para se conectar a redes Wi-Fi confiáveis já usadas pelo smartphone sincronizado), o Nearby Share (para compartilhar arquivos entre o equipamento e o smartphone) e o Desk (um sistema de área de trabalho que visa organizar as janelas de aplicações). Por fim, também teremos várias pequenas melhorias para os recursos já presentes.
O Google Chrome OS é um sistema que surgiu direcionado para dispositivos de baixo custo, pouca capacidade de processamento (ARM & x86) e armazenamento limitado, como os notebooks ultra-portáteis e mini-PCs em geral. Ele não só obteve um grande sucesso, como também se estabeleceu como uma opção viável para usuários, que não precisam de máquinas com alto poder de processamento e fazem o uso intenso dos aplicativos & serviços hospedados nas nuvens. Ele não só já vem preparado para dar o todo suporte adequado (através da instalação de aplicativos web), como também oferece soluções de armazenamento (gratuitas ou pagas) para guardar os trabalhos desenvolvidos por seus usuários.
Na época em que o experimentei pela 1a. vez (2014 ou 2015), não havia curtido muito a experiência, pois além de disponibilizar um ambiente gráfico bastante limitado, o sistema era muito dependente de uma conexão com a Internet (sem ela, ele era praticamente inútil) e oferecia poucas aplicações usáveis, as quais a grande maioria eram focadas nos serviços já oferecidos pelo Google. Resumindo, ele era basicamente um sistema baseado no kernel Linux e dotado de uma interface leve e limitada, além de ser integrado ao seu navegador WEB, para dispor do acesso aos recursos das aplicações WEB e seus serviços. E sem uma conta do Google, não há como usá-lo de forma independente!
O lado bom destes hardwares é que nós tempos 100% de garantia de suportar as principais distribuições Linux disponíveis no mercado! Porém, sendo a maioria dotado de CPUs dual-core, 2 GB de memória RAM e apenas 16 GB de armazenamento, eu não arriscaria instalar estes sistemas nele… &;-D