Dentre os aspectos mais importantes para a montagem de um PC desktop, está a concepção de um projeto que possibilita a sua longevidade tecnológica, para que possamos realizar os upgrades necessários sem maiores dificuldades, além de torná-lo compatível com os componentes de hardware mais modernos existentes. Por isto, devemos adotar as tecnologias mais atuais que se encontram disponíveis no mercado e assim, dispor de uma maior oferta de peças e componentes…
“AMD’s commitment to the AM5 extends through 2025, with an ongoing evaluation for further continuation. Socket AM5 is designed to handle up to 230W of package power and incorporates advanced I/O capabilities. These include a dual-channel DDR5 memory interface with four 40-bit sub-channels and 28 PCIe Gen 5 lanes, encompassing x16 PEG, two x4 NVMe, and x4 chipset bus, along with standard SoC connectivity.”
— by The Guru of 3D.
No caso das placas-mãe, a adoção de um soquete atual e compatível com as arquiteturas atuais (e futuras) é fundamental! Por isto, a AMD está de parabéns por decidir manter a longevidade dos seus soquetes por um período de pelo menos 6 anos, tal como aconteceu com o antigo AM4 (lançado em 2016) que suporte até mesmo as CPUs da série Ryzen 5000 (Zen 3). E pelo visto, isto não vai ser (tão) diferente para o atual AM5 (lançado em 2022): no que depender do fabricante, ele irá oferecer suporte para as arquiteturas Zen 4, Zen 5 e (provavelmente) Zen 6, sendo que esta última está prevista para ser lançada em 2025!
O atual soquete AM5 foi projetado para suportar um TDP de até 230 Watts, além de incorporar alguns recursos avançados, como uma interface de memória para os módulos DDR5 (dual-channel, com quatro subcanais de 40 bits) e 28 pistas PCI-Express 5 (para atender as demandas das placas de vídeo, armazenamento SSD NVMe e chipsets), além de prover as conectividades necessárias para um SoC padrão. Inclusive, ele será bastante exigido para a próxima série de CPUs Ryzen (8000, Zen 5) e outras que estão por vir, as quais requerem o suporte para as saídas de vídeo DisplayPort 2.1 e USB tipo C, com largura de banda para HDR de 12 bits.
O AM5 também representou um marco para a história da AMD, por utilizar um sistema de encaixe (LGA) que posiciona os contatos metálicos diretamente no soquete, tal como acontece com os soquetes da Intel há anos (desde o Pentium 4). Já os soquetes mais antigos, eles ainda contavam com os tradicionais pinos que são integrados ao processador (PGA). Embora a adoção do LGA possibilite os fabricantes lançarem CPUs mais baratas devido a ausência das “perninhas”, na prática ela interfere bastante na durabilidade da placa-mãe, pois uma vez que os contatos metálicos do soquete forem danificados, não há muito o que fazer.
E algo me diz que o meu próximo PC, será baseado em uma plataforma AMD… &;-D