Starfield: Bethesda quer transformar defeitos de jogos de mundo aberto…

… em sua maior qualidade! Apesar da grande evolução tecnológica das plataformas de hardwares nestes últimos anos, que nos oferece recursos de sobra para a criação de jogos com mais qualidade de imagem em um contexto geral), nem todos os títulos modernos tiram um bom proveito disto. Refiro-me aos tradicionais jogos de mundo aberto, que com o passar do tempo se tornaram grandes e belos, mas infelizmente se tornaram repetitivos e vazios. Inclusive, alguns títulos tiveram lançamentos muito ruins por causa disso, como é o caso de Fallout 76 e No Man Sky…

“When it comes to Starfield’s expansive open world, you shouldn’t be scared of the isolation in this vast universe. In fact, the loneliness you may encounter hopping from one desolate world to another is exactly the tone developer Bethesda is going for. Rather than focusing on the horror of solo space travel, Bethesda wants to highlight its magnificence in Starfield. During a recent interview with Lex Fridman, Todd Howard, the game’s head director, explained how the team at Bethesda embraced the ‘beautiful desolation’ of Starfield’s massive open world.”

— by TechRadar.

Mas para a Bethesda, esta será uma das principais “qualidades” do seu próximo título de mundo aberto Starfield! A empresa pretende abraçar o conceito de “bela desolação”, transformando a solitária vastidão do universo em uma experiência única e marcante, para aqueles que se aventurarem neste novo título. E se não bastassem a grande quantidade de sistemas e planetas para explorar, a sua jogabilidade será focada exclusivamente em uma experiência singleplayer. Sim, é exatamente isto mesmo o que vocês estão lendo: não ter nada para fazer e ficar admirando a paisagem bonita e desolada! Pois acho que já vi este filme antes…

De acordo com o Todd Howard (CIO da Bethesda), o objetivo será “pousar em cada planeta fosse uma experiência divertida, mesmo que o referido planeta estivesse vazio com apenas a perspectiva de alguns recursos”. Para isto, a equipe de desenvolvimento do jogo optou a abordagem “você não pode pousar em todos os planetas que vê” ao invés de “o universo que você explora é um pequeno espaço mundial muito controlado”. Só para constar, a Obsidian apostou na última possibilidade, trazendo para nós o excelente título The Outer Worlds (uma bela prova de conceito, mostrando que nem todo precisa ser “grandioso” para ser bom).

Já a Bethesda, bem: parece que ela está decidida a insistir nisso! Seja como for, é esperar para ver “que bicho vai dar” e a partir daí, se certificar de que a empresa está no caminho certo e inaugurar uma nova era de jogos de mundo aberto expansivos e exuberantes ou então, se já está na hora de trazer um novo CIO para o comando da empresa. A ironia do destino é que a empresa já teve duas experiências opostas em vários títulos de uma mesma série: Fallout! As edições singleplayer (Fallout 3, 4 e New Vegas) conquistaram o mundo com a sua ambientação pós-apocaliptica desolada, ao passo que a edição multiplayer Fallout 76 deixou a desejar neste aspecto.

Ao menos, não precisarei gastar uma fortuna para comprá-lo… &;-D