Se existe uma empresa “odiada” no mundo do Software Livre (depois da Microsoft), é a Oracle. Ela promoveu “belas cagadas” na gestão de projetos de Softwares Livres importantes, como o MySQL, o VirtualBox e o OpenOffice.org, ao adquirir a Sun Microsystem e de tabela, ter direitos sobre as marcas. A comunidade desenvolvedora, sentindo-se desprestigiada pelo fato da Oracle desejar assumir o controle e definir os rumos destes projetos (e temerosa pela possibilidade dela descontinuá-los), resolveu criar forks e lançar novos projetos baseados em seus códigos. E um deles é o LibreOffice…
“OpenOffice(.org) – the “father project” of LibreOffice – was a great office suite, and changed the world. It has a fascinating history, but since 2014, Apache OpenOffice (its current home) hasn’t had a single major release. That’s right – no significant new features or major updates have arrived in over six years. Very few minor releases have been made, and there have been issues with timely security updates too.” — by The Document Foundation blog.
Enquanto que o LibreOffice iniciou a sua caminhada como projeto derivado independente, o OpenOffice (sem o “.org”) acabou ficando no ostracismo imposto pela própria comunidade desenvolvedora, por não concordar com as decisões tomadas pela Oracle (e ter doado a marca para a fundação Apache). E a divisão de esforços (embora bastante desigual) acabou impactando de forma bastante negativa no desenvolvimento das suítes, atrasando ambas em vista das divergências que acabaram acarretando o racha entre os projetos!
Por um lado, o LibreOffice cresceu bastante e assumiu a posição de suíte de escritório livre número #1, mas ainda não é uma marca forte e reconhecida; por outro lado, o desenvolvimento do OpenOffice praticamente parou no tempo, embora ainda seja uma marca que muitos lembrem com carinho (eu sou um deles). Por isso, com objetivo de resgatar a força e a qualidade desta suíte de escritório, a Document Foundation publicou uma carta apelando para a fundação Apache “fazer a coisa certa” e ajudar na divulgação do projeto LibreOffice.
Mas não seria melhor unir o melhor dos dois mundos? Vai entender… &;-D