… sobre o assunto! Infelizmente, muitos usuários não possuem uma noção exata sobre a dark web, além de fazerem comparações confusas em relação a deep web, gerando assim muitos conceitos equivocados ou conclusões precipitadas sobre o tema, levando-os a crer que ambas “são a mesma coisa” ou “faces da mesma moeda”. Além disso, muitos usuários apontam a deep e a dark web como “terra de ninguém”, “território neutro”, “cada um por si”, eis outras denominações! Mas na prática, a dark web é apenas uma parte “periférica” da deep web. Ops…
“Then, there is a part of this web page you are only able to see after you log in. Your name, address, transactions and account balance. This is an example of the deep web. That is, information with restricted access (for good reason). If a breach occurs, and this information is sold by an adversary, it will show up on the dark web. The dark web is intentionally hidden and just accessible by specific anonymizing software like Tor (The Onion Router), I2P (Invisible Internet Project), Freenet or ZeroNet…”
— by The Talos Blog.
Thorsten Rosendahl (editor do blog oficial da Cisco Talos) publicou em uma seção intitulada “o que você precisa saber”, um artigo muito interessante sobre as definições da dark web (e outros temas relacionados), trazendo exemplos práticos relacionados ao assunto. O principal motivo pelo qual resolvi destacá-lo está no fato de comparar a Internet como a conhecemos, juntamente com a deep web e a dark web, com um grande iceberg! A parte pequena e inexpressiva que fica exposta e visível para todos compreende a Internet propriamente dita, ao passo que a parte maior, misteriosa e oculta, compreende a deep e a dark web!
Quanto mais profunda (deep), mais informações de cunho sigiloso se encontram disponíveis, necessitando para isto de mecanismos de autenticação para o seu acesso, além de ferramentas especiais para garantir a privacidade e o anonimato dos usuários, para ações que desafiam as leis e as normas vigentes (dark). Podemos dizer à grosso modo que é justamente “o certo e o errado”, o que define a fronteira entre a deep e a dark web, já que esta última tem como principal particularidade, promover o ambiente perfeito para a prática de diversos crimes e violações. Podemos dizer também que na dark web, de tudo pode ser “encontrado”!
O “X” da questão é que estas ferramentas (e suas respectivas tecnologias) que promovem a privacidade e o anonimato, são consideradas legítimas e concebidas para o bem, como é o caso do Tor (The Onion Router), do I2P (Invisible Internet Project), da Freenet ou da ZeroNet. No entanto, elas se destacam mesmo é pelo fato de serem muito empregadas por cibercriminosos para a sua proteção e ocultação, ao tornarem o seu rastreamento mais difícil por parte das autoridades. O problema é que para uma ferramenta ser classificada como “legítima” ou “do bem”, (acredito que) ela deveria ser utilizada para fins lícitos e até o momento, desconheço algum para justificar a sua existência.
Se meus argumentos estão corretos ou equivocados, só o tempo dirá. Até lá… &;-D