Nesses últimos anos na área de Tecnologia da Informação, uma série de novas metodologias, práticas, padrões e recomendações têm surgindo, promovendo toda uma nova filosifia voltada para a gestão e administração dos recursos de TI, tanto em termos de infraestrutura quanto de desenvolvimento. De frameworks como ITIL e COBIT, passando por Agile, DevOps, Agile, CI/CD… enfim: uma bela “sopa de letrinhas”, que acabam mais confundindo ainda mais a cabecinha dos profissionais de TI! E agora, temos mais uma sigla neste meio…
“Over the last few years, many technology companies have been working on a common set of best practices — leveraging cloud technology by creating and deploying applications on the platform. These best practices can be categorized into three segments such as compartmentalization or containerization, consistent and continuous delivery, and develop observable systems.”
— by The New Stack.
Site Reliability Engineering (“Engenharia de Confiabilidade do Site”) e Platform Engineering (“Engenharia de Plataforma”) são os novos termos que “acabei de aprender”, ao ler matérias e artigos sobre assuntos relacionados a gestão de TI e que venho estudando há algum tempo. Basicamente, se tratam de abordagens que visam substituir as tradicionais equipes de operação, com o objetivo de tornarem as novas equipes mais alinhadas as necessidades e os desafios propostos, pelas novas infraestruturas concebidas para funcionarem “nas nuvens”!
Enquanto que a SRE é mais voltada para estabelecer abordagens para o desenvolvimento de sistemas mais confiáveis (daí o seu “pomposo” nome), o foco da PE é monitorar todo o ciclo de vida em processos de desenvolvimento de software, desde a sua origem até o final da produção. Sem contar ainda que já temos o DevOps, o qual por sua vez é responsavel por definir culturas que promovem a integração entre as equipes de desenvolvimento e implantação de softwares.
E o que o DevOps tem a ver com a SRE e a PE?
Eis, o bom comparativo feito por Anirudh Menon (editor do The New Stack), que de forma simples e direta, me ajudou a entender as bases destas novas abordagens! Enquanto que o DevOps é focado em aspectos relacionados aos processos de automação, o SRE é focado em garantir que não hajam maiores problemas para a implementação dos novos recursos. Por fim, o PE se diferencia do SRE em função de “pequenos detalhes”, como destaque para as ferramentas que serão usadas, as diferentes habilidades das suas e equipes e as suas respectivas metas.
Confusos? Pois eu estou! Apesar do meu foco profissional ser voltado para a Infraestrutura, as novas abordagens de gestão de redes baseadas em software (SDN) se tornaram o principal motivo pelo qual, venho acompanhando as novidades e tendências relacionadas a administração de infraestrutura de TI em geral. Inclusive, também não descarto “mudar de ares” em termos profissionais, ao investir o meu tempo e (escassos) recursos em estudos e formação para outras áreas adjacentes. Pois como já havia publicado anteriormente, 2023 será a vez das nuvens!
Ainda assim, uma coisa é certa: continuarei sendo instrutor… &;-D