Na época em que o Windows 10 foi lançado (2015), a Microsoft havia declarado que este seria o último sistema operacional da empresa, abandonando o antigo sistema de lançamentos, no qual trazia um novo sistema operacional a cada 3 ou 4 anos. Ao invés disso, ela passou a se concentrar em trazer apenas melhorias pontuais, tal como acontece com as distribuições GNU/Linux e os sistemas feitos para os dispositivos móveis. No entanto, ela decidiu lançar o Windows 11, que até então estava destinado a ser uma edição do Windows 10 para dispositivos móveis…
“For example, starting on version 23H2, Windows 11 is introducing the Windows Copilot AI to replace Cortana. Dynamic Lighting brings a central hub to manage lighting accessories with the option to match the lighting with the system’s accent color. The Taskbar brings back labels and the ability to ungroup apps. File Explorer gets a complete code overhaul. You can now view and extract RAR and 7Zip files without the need for third-party tools. In addition, the update also introduces a new experience to create and manage virtual drives from the Settings app.”
— PureInfoTech.
Tal como o Windows 10 nos seus últimos anos, o Windows 11 também passou a receber de forma semestral, as melhorias pontuais para torná-lo mais completo e funcional! Por isto, a Microsoft irá promover a atualização 23H2, a qual irá introduzir o Windows Copilot para substituir a Cortana, além de um novo sistema de iluminação dinâmica com mais opções de cores (de acordo com a cor de destaque do ambiente). Já o gerenciador de arquivos Windows Explorer, ele terá a sua interface gráfica reformulada, além da sua base de código atualizada com base na linguagem de marcação XAML, bem como a capacidade de visualizar e extrair arquivos com base em outros formatos (sem depender de ferramentas de terceiros).
Obviamente, me interessei mais pelas melhorias que serão feitas para o Windows Explorer. De longe, a ferramenta mais importante do sistema, há tempos ela precisava de uma repaginada no visual para torná-la mais elegante e agradável, com destaque para a seção “Home”, que por sua vez foi redesenhada para usar a da Windows UI Library (WinUI), além de contar com tratamentos visuais para as seções “Acesso rápido”, “Favoritos” e “Recentes”. A ferramenta também irá receber uma nova seção chamada “Galeria”, para gerenciar as imagens de diferentes localizações e como já havia dito antes, também irá manipular arquivos compactados, baseados em vários formatos (RAR, 7-Zip, GZip, BZip2, etc).
Além disso, também gostei bastante dos recursos designados para criar e gerenciar drives virtuais, os quais poderão ser anexados em máquinas virtuais, para serem inicializadas. Dentre os formatos suportados, estão o VHD e o VHDX, utilizados especialmente pela sua ferramenta de virtualização Hyper-V (e suportado por outras, como o próprio VirtualBox). Inclusive, também terá suporte para o formato Dev Drive, o qual irá utilizar o sistema de arquivos Resilient File System (ReFS), que combinado com um recurso exclusivo de modo de desempenho no Microsoft Defender for Antivirus, oferece até 30% de performance extra. Segundo a Microsoft, o novo modo de desempenho oferece uma maior segurança.
Por fim, uma nova ferramenta de backup será adicionada, trazendo mais melhorias em comparação aos recursos de “cópia de segurança e restauração”, já presente no sistema. A ferramenta também permitirá realizar uma “cópia” dos aplicativos adquiridos na Microsoft Store: na verdade, ele apenas “lembra” destas aplicativos e suas configurações, possibilitando a sua reinstalação a partir do momento em que os dados são restaurados! Certamente, esta funcionalidade será bastante útil quando desejarmos realizar reinstalações do sistema e restaurar não só as aplicações que antes estavam disponíveis, como também as suas configurações e até mesmo as credenciais dos usuários.
Sem contar com as habituais correções, otimizações e cosméticos… &;-D