… lidar com as complicações para executar os ajustes e as configurações necessárias? Na minha opinião, o sistema operacional Windows deixa bastante a desejar, quando o assunto é segurança. E o mais incrível disto, é que a culpa não é só exclusivamente da Microsoft e sim, também dos seus próprios usuários! Se não bastassem as dificuldades técnicas para promover as mudanças necessárias (as quais geralmente são ignoradas, porque “são difíceis de fazer”), em geral os usuários acabam adotando posturas de risco por privilegiarem as definições padrões do sistema, as quais trazem mais conforto para o uso pessoal…
“Microsoft has invested heavily in increasing the security of Windows. The firewall, the automatically activated antivirus program, various security functions for protection against boot viruses and much more help to ensure that hackers and malware cannot simply hijack a Windows PC. However, there is more to this than the standard configuration. For example, various functions that pose a security risk under certain circumstances can be deactivated. You can also use the group policies in Windows to make it impossible for a user to change the operating system settings. In technical jargon, this is known as hardening the software.”
— by PC World.
Por isto, muitos usuários conscientes da situação, optam por fazer o uso de ferramentas que auxiliem na execução dos ajustes e das configurações desejadas de forma automatizada, ao invés de tentarem se “aventurar” nas entranhas do sistema! Mas, quais seriam os melhores utilitários para realizar esta tarefa? Sabemos que existem uma infinidade de ferramentas que “prometem mundos e fundos”, mas na prática não entregam os resultados desejados e não raro, também acabam trazendo mais inconvenientes e dores de cabeça (quem já utilizou as soluções do Baidu, sabem perfeitamente do que estou falando).
Roland Freist (editor do portal PC World) fez uma publicação bem interessante sobre o assunto, promovendo uma lista de ferramentas que possibilitam tornar o Windows mais seguro e protegido, tirando do usuário a responsabilidade de fazer as mudanças necessárias no sistema. Mas antes disso, faz-se necessário criar um ponto de restauração para o sistema, com o objetivo de garantir que as mudanças feitas pelas ferramentas propostas, não quebrem o sistema! Felizmente, a criação do ponto de restauração é uma tarefa simples e trivial de ser feita. Ao menos para os usuário com cérebro de macaco-prego não tão bitolados… 😉
Dentre as ferramentas citadas, estão o Hardentools (permite desabilitar uma série de funções ativadas no sistema), o Riot Isolator (disponibiliza uma série de funções que dificultam as ações maliciosas por parte de hackers), Ultra Virus Killer (embora tenha um nome sugestivo, na prática ele oferece uma série de funções designadas para a manutenção do sistema), o OS Armor (permite definir políticas de segurança de forma mais fácil e prática do que aquelas feitas pelo Editor de Políticas de Grupo), Winoptimizer Free (possui um módulo que bloqueia funções individuais relevantes para a segurança da plataforma) e o Hard Configurator (capaz de bloquear as ações que podem causar danos ao sistema).
Se por um lado, as ferramentas citadas possibilitam definir os ajustes e as configurações desejadas de forma mais fácil e prática, por outro elas também trazem o inconveniente de ter que instalar uma série de aplicações adicionais, para fazer as mudanças desejadas. O ideal seria o próprio Windows contar com utilitários nativos que promovam as definições mais importantes ou ainda, já vir de fábrica pronto para entregar todas as proteções necessárias. Mas por se tratar de um sistema operacional de uso geral (e a maioria dos usuários são leigos), a tendência da empresa será priorizar a experiência de uso!
Mesmo que isto represente riscos adicionais para os usuários… &;-D