A partir do momento em que as CPUs multi-nucleares surgiram no mercado, uma bela questão surgiu em minha cabeça: quantos núcleos poderia ter um chip? Mesmo naquela época, já estava ciente de que iriam surgir novas unidades com mais núcleos físicos, graças a evolução dos processos de fabricação destas unidades (litografia). Porém, também levava em consideração as limitações dos canais de acesso para a memória RAM, já que eles teriam que ser compartilhados…
“According to two well-known Twitter leakers, ExecutableFix and Patrick Schur, AMD Zen 4 consumer chips will feature up to 16 cores a piece. That’s the same maximum core count as the Ryzen 9 5950X available today. That would suggest that AMD’s current eight-core CCX design isn’t going anywhere with Zen 4, and the top consumer chip of the generation, assumedly named the Ryzen 9 6950X, will feature two eight-core chiplets under the hood. We’ve no official confirmation of the exact configuration yet, however.”
— by PC Gamer.
Contrariando as expectativas, a próxima geração de processadores da AMD terá no máximo 16 núcleos por encapsulamento, segundo as informações vazadas no Twitter por ExecutableFix e Patrick Schur. Na verdade, as unidades Ryzen 9 são constituídas com base no design chiplet, o qual temos dois chips para integrar duas CPUs octa-core (totalizando 16 núcleos), além do espaço para o chip da unidade gráfica. A possível razão disto está no fato de que o IGP a ser integrado será baseado na arquitetura RDNA2, que apesar de entregar um maior poder computacional, limitará a unidade em vista do alto consumo energético!
Estas futuras unidades (Ryzen 9) serão baseadas na litografia de 5nm, além de dispor de TDPs que variam de 65 a 170 Watts. Só para efeito de comparação, as unidades baseadas na arquitetura anterior eram limitadas a “apenas” 120 Watts! Se a diferença parece grande, devemos também levar em consideração que há tempos, já existem rumores sobre o grande poder computacional (e consumo) da futura arquitetura Zen 4. Quanto aos soquetes, a AMD poderá também lançar o AM5 (e abandonar o AM4), além de utilizar o mesmo design LGA adotado pela Intel, removendo definitivamente as “perninhas” do encapsulamento.
Enfim, como estas informações ainda são baseadas em vazamentos, obviamente só teremos certeza mesmo assim que a própria empresa fizer o anúncio oficial. Até lá, só nos resta aguardar por estas informações e dependendo da oportunidade, decidir se vale à pena adotar estas novas unidades para o próximo upgrade (ou comprar de um novo PC desktop) ou aguardar a redução de preço das unidades anteriores. Em relação a este último aspecto, confesso que até considerei a montagem de uma nova máquina baseada na antiga arquitetura Zen+!
Enquanto isso, vou adiando a troca enquanto eu posso… &;-D